Pirajuí Rádio Clube FM

Política

EUA ameaçam sancionar Moraes após embates com Musk e Bolsonaro

“Isso está sendo analisado neste momento e há uma grande possibilidade de que aconteça”, disse o secretário de Estado.

EUA ameaçam sancionar Moraes após embates com Musk e Bolsonaro
IMPRIMIR
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou nessa quarta-feira (21) que o governo norte-americano avalia impor sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após confrontos do magistrado com o bilionário Elon Musk e o ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação é da AFP.

Durante audiência no Congresso americano, Rubio foi questionado sobre a possibilidade de o governo de Donald Trump aplicar sanções ao ministro brasileiro, ao que respondeu: “Isso está sendo analisado neste momento e há uma grande possibilidade de que aconteça”.

Alexandre de Moraes entrou em rota de colisão com Musk ao determinar, temporariamente, a suspensão do X no Brasil, até que a plataforma cumprisse ordens judiciais de bloquear contas investigadas por disseminação de desinformação. Moraes justificou as decisões como medidas de defesa da democracia, especialmente após a invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 2023, episódio que lembrou a invasão do Capitólio, em 2021, por apoiadores de Trump.

Mais recentemente, o ministro ordenou a suspensão da plataforma de vídeos Rumble, popular entre conservadores, após a empresa se recusar a bloquear o perfil de um usuário norte-americano investigado no Brasil.

O Departamento de Estado americano criticou publicamente as ações de Moraes, acusando-o de violar princípios democráticos, o que gerou reação do governo brasileiro, que acusou os EUA de politizar decisões judiciais.

Rubio não descartou que Moraes possa ser alvo da Lei Magnitsky, que prevê bloqueio de bens e proibição de entrada nos Estados Unidos a autoridades estrangeiras acusadas de corrupção ou violações de direitos humanos.

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
Comentários:

Veja também