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Novo laudo aponta que Juliana pode ter sofrido mais de uma queda

Juliana Marin caiu no dia 21 de junho, enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto do país

Novo laudo aponta que Juliana pode ter sofrido mais de uma queda
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O laudo elaborado pelo IML (Instituto Médico Legal), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, não descartou a possibilidade de que a publicitária Juliana Marins, 26, tenha sofrido mais de uma queda antes de morrer na Indonésia.

Ela caiu no dia 21 de junho, enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto do país.

O documento produzido no Brasil não aponta a hora e o dia exatos do óbito. Segundo o legista, esse ponto fica "prejudicado pelas condições de embalsamento que chegou o cadáver e pela carência de história quanto à dinâmica do evento, pois é possível mais de uma queda".

Questionado se havia sinais de permanência prolongada com vida após a queda ou lesão inicial, o especialista afirmou que "não houve prolongamento de vida", mas destacou a possibilidade de ter havido um período de agonia antes da "queda fatal".

Segundo o laudo, esse intervalo pode ter causado sofrimento físico e psíquico intenso, além de grave estresse endócrino, metabólico e imunológico decorrente do trauma. A presença de múltiplas lesões também reforça a hipótese de que a jovem tenha passado por mais de um episódio traumático antes da morte.

A reportagem teve acesso à integra do laudo, divulgado inicialmente pelo G1.

Em resposta ao questionamento sobre a influência de fatores como hipotermia, desidratação ou exaustão física, o perito observou que, considerando a localidade, é possível que fatores ambientais e o isolamento tenham elevado significativamente o estresse físico e mental da vítima.

Laudo na Indonésia

Os exames feitos na Indonésia logo após o corpo ter sido resgatado apontaram que a morte teria morrido no dia 25, de acordo com o médico legista responsável pela autópsia.

"De acordo com meus cálculos, a vítima morreu na quarta-feira, 25 de junho, entre 1h e 13h [horário local, entre 14h de terça e 2h de quarta, no horário de Brasília]", disse o médico Ida Bagus Alit à BBC.

Contudo, essa estimativa da hora da morte de Juliana coloca em xeque o que havia sido divulgado pela Basarnas, a agência responsável pelas buscas e resgates da Indonésia, de que a publicitária brasileira foi encontrada já sem vida na noite de terça-feira (24).

"De fato, é diferente da declaração de Basarnas. Há uma diferença de cerca de seis horas em relação ao horário declarado por Basarnas. Isso se baseia nos dados de cálculo do médico", explicou o médico Ida Bagus Alit à jornalista Christine Nababan, da BBC News Indonésia.

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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