As investigações sobre a morte da professora de pilates Larissa Rodrigues, de 31 anos, em Ribeirão Preto, ganharam um novo elemento. Segundo o Ministério Público, ela não chegou a pedir socorro enquanto passava mal na noite em que foi envenenada.
O promotor Marcos Túlio Nicolino, que acompanha o caso, revelou à imprensa de Ribeirão que a última atividade registrada no celular de Larissa foi por volta das 23h do dia 21 de março. Depois desse horário, não há qualquer registro de chamadas, mensagens enviadas ou recebidas.
“O aparelho ficou completamente inativo desde às 11 da noite. Isso indica que, durante o mal-estar, ela não teve condições de acionar ajuda, seja por telefone ou mensagem. As circunstâncias sobre o que aconteceu ali ainda estão muito nebulosas”, disse Nicolino.
Larissa foi encontrada morta na manhã seguinte, por volta das 10h, no banheiro do apartamento onde vivia com o marido, o médico Luiz Antonio Garnica, que foi quem localizou o corpo. Segundo o laudo necroscópico, a morte teria ocorrido aproximadamente às 5h da manhã do dia 22 de março.
A análise dos celulares de Larissa, do marido e da sogra, Elizabete Arrabaça, poderá ajudar a esclarecer o que de fato ocorreu nas horas que antecederam a morte. Ambos estão presos temporariamente sob suspeita de envolvimento no crime.
De acordo com a investigação, Elizabete foi a última pessoa a estar com Larissa com vida. Ela permaneceu no apartamento entre as 21h e 0h50, segundo o registro de entrada e saída do prédio, apresentado pelo síndico.
A defesa da sogra confirma que ela esteve no local na noite anterior, mas nega qualquer participação no crime. O advogado Bruno Corrêa argumenta que existe a possibilidade de outra pessoa ter entrado no imóvel após a saída da idosa, o que ainda está sendo apurado.
O caso segue sob segredo de Justiça e a investigação continua para esclarecer todos os detalhes dessa morte que chocou Ribeirão Preto.
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