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Ações PRIO3 caem 6% após ANP interditar plataforma FPSO Peregrino

PRIO3 recua 6% após ANP interditar FPSO Peregrino; impacto na produção preocupa investidores.

Ações PRIO3 caem 6% após ANP interditar plataforma FPSO Peregrino
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As ações da PRIO (PRIO3) registraram forte queda nesta segunda-feira (18), após a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) determinar a interdição da plataforma flutuante Peregrino, atualmente operada pela Equinor. Por volta das 10h35, os papéis recuavam 6,20%, sendo negociados a R$ 36,41.

A agência solicitou melhorias específicas na operação da FPSO, incluindo ajustes na documentação de gestão e avaliação de riscos, além de adequações no sistema de dilúvio. A PRIO informou que a Equinor já iniciou as correções, que devem ser concluídas em um prazo estimado de três a seis semanas.

Segundo o Itaú BBA, caso a produção seja totalmente interrompida durante o período estimado, o campo poderia registrar uma perda de caixa entre US$ 131 milhões e US$ 262 milhões, considerando a participação integral da produção. O cálculo leva em conta que essa geração de caixa seria deduzida de futuros pagamentos relacionados a fusões e aquisições.

Retrocesso inesperado

Analistas destacam que a interdição representa um revés inesperado, especialmente após a conclusão recente do processo de renovação (revamp) da plataforma. Apesar do episódio, o banco mantém recomendação outperform para as ações da PRIO, com preço-alvo de R$ 62, sugerindo potencial de valorização no médio prazo.

A companhia segue acompanhando as orientações da ANP e reforça o compromisso com a segurança operacional e a integridade do ativo.

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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