A defesa da família de Victor Cerqueira Santos Santana, morto na noite de sábado (10) em uma operação policial em Caraíva, distrito de Porto Seguro (710 km de Salvador), aponta que o corpo da vítima tinha sinais de tortura.
A declaração de óbito ?documento médico que atesta a morte de uma pessoa? indica que Victor morreu por choque hemorrágico, politraumatismo no tórax, meio perfuro-contundente (trauma causado por instrumento que perfura e exerce uma força de esmagamento) e projétil de arma de fogo.
A defesa da família de Victor Cerqueira Santos Santana, morto na noite de sábado (10) em uma operação policial em Caraíva, distrito de Porto Seguro (710 km de Salvador), aponta que o corpo da vítima tinha sinais de tortura.
A declaração de óbito ?documento médico que atesta a morte de uma pessoa? indica que Victor morreu por choque hemorrágico, politraumatismo no tórax, meio perfuro-contundente (trauma causado por instrumento que perfura e exerce uma força de esmagamento) e projétil de arma de fogo.
A defesa da família de Victor Cerqueira Santos Santana, morto na noite de sábado (10) em uma operação policial em Caraíva, distrito de Porto Seguro (710 km de Salvador), aponta que o corpo da vítima tinha sinais de tortura.
A declaração de óbito ?documento médico que atesta a morte de uma pessoa? indica que Victor morreu por choque hemorrágico, politraumatismo no tórax, meio perfuro-contundente (trauma causado por instrumento que perfura e exerce uma força de esmagamento) e projétil de arma de fogo.
A versão é contestada pela defesa e por moradores de Caraíva. Testemunhas relataram que Victor teria sido detido pela polícia ainda vivo, próximo a um mercadinho na beira do rio, onde aguardava turistas que levaria até uma pousada.
O advogado Rafael Rosa afirma que Victor teria sido levado por volta das 18h30 de sábado, mas o seu corpo chegou ao IML por volta das 3h de domingo (11). Câmeras de segurança próximas ao local da abordagem foram desativadas, afirmou.
Ainda segundo o advogado, o guia turístico não tinha mandado de prisão, nem antecedentes criminais.
O caso é investigado pela Polícia Civil e pela Corregedoria da Polícia Militar. O Ministério Público do Estado da Bahia instaurou procedimento para acompanhar as investigações.
Nesta terça-feira (13), um grupo de 24 advogados protocolou junto ao Ministério Público Federal uma representação por violação de direitos humanos e abuso de autoridade na operação policial. Entre os signatários da peça está o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.
"Sua morte chocou a população local e evidencia a gravidade da atuação policial baseada em racismo estrutural, uso excessivo da força e desprezo pela vida de jovens negros das periferias", aponta o documento.
A Secretaria de Segurança Pública da Bahia informou nesta terça que o fundador da facção que atuava em Caraíva e na venda drogas no extremo-sul da Bahia foi preso Belo Horizonte. Ele fugiu em dezembro de 2023 do presídio de Eunápolis, na Bahia, e tinha três mandados de prisão.
Ainda segundo a Secretaria de Segurança Pública, ações de inteligência continuam em curso para localizar outros integrantes da organização criminosa.
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