A onda de fechamento de agências bancárias tem se intensificado e deixa diversas cidades da região em situação delicada, algumas correndo o risco de ficarem totalmente desassistidas de serviços presenciais. Na região de Pirajuí, o cenário mais grave e que mudou, praticamente, a rotina da maioria de seus moradores é vivido pelo pequeno município de Presidente Alves que teve a sua única agência bancária fechada.
Com o fechamento da unidade do Santander, o município de aproximadamente 4 mil habitantes ficou sem nenhum banco desde dezembro de 2024, restando como alternativa dois correspondentes bancários que ficam dentro de uma casa de rações e que fazem algumas transações.
Mas, quem ainda tem conta no banco que fechou, por exemplo, para receber a aposentadoria, tem que viajar mais de 50 km até Bauru. O aposentado Luiz Henrique Lingonoti conta que o táxi cobra R$ 200 só a viagem de ida. “Se for para esperar, eles cobram mais", relata Lingonoti.
Outro morador de Presidente que preferiu não se identificar disse que o transtorno provocado pela falta de um banco na cidade é enorme, principalmente daquelas pessoas mais vulneráveis que não tem um veículo e por isso dependem de ônibus ou caronas para se deslocar até o Santander em Bauru em busca de atendimento presencial ou então para receber as suas aposentadorias.
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), 82% das transações bancárias são feitas pelo celular ou direto nos sites dos bancos na internet. O que levou ao aumento de investimentos em canais digitais e na segurança contra fraudes, refletindo diretamente no fechamento de várias agências.
FONTE/CRÉDITOS: Pirajui Rádio Clube
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