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Ciclone deixa mais de 340 mil sem luz no Rio Grande do Sul

Ciclone extratropical trouxe problemas para diversas regiões do país

Ciclone deixa mais de 340 mil sem luz no Rio Grande do Sul
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A formação de um ciclone extratropical no litoral do Rio Grande do Sul deixou 346 mil pessoas sem luz na região metropolitana de Porto Alegre e no litoral norte até o fim da tarde desta segunda-feira (28).

Parte do Rio Grande do Sul esteve sob alerta laranja e vermelho do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) ao longo do dia, com ventos que superaram 100 km/h.

Em Porto Alegre, o vento marcou 105 km/h nas proximidades do Clube dos Jangadeiros, na zona sul, e 64 km/h nas proximidades do aeroporto Salgado Filho. Em Canguçu, no sul do estado, o vento marcou 102 km/h.

De acordo com a concessionária de energia CEEE Equatorial, responsável pelo serviço, as cidades mais afetadas são Porto Alegre, Viamão, Capão da Canoa e Osório.

Em Capão da Canoa, o vento quebrou vidros de apartamentos próximos ao mar. Segundo a Defesa Civil municipal, parte da estrutura de um prédio em construção caiu sobre uma casa.

Em Tramandaí, também no litoral norte, o mar avançou sobre parte da costa. No município vizinho de Imbé, um poste caiu sobre a ponte que liga as duas cidades.

Postes também foram derrubados pelas rajadas de vento em Capivari do Sul, Cerro Grande do Sul e Tavares.

Em Mostardas, onde o vento chegou a 80 km/h, houve queda de árvores e destelhamento de prédios públicos e residências. Em Osório, uma placa de publicidade levada pelo vento atingiu a rede elétrica. Ao menos treze cidades reportaram danos.

O vento também atingiu outras áreas do Rio Grande do Sul. Houve registro de alagamento às margens da BR-153 em Cachoeira do Sul, na região central. A cidade foi uma das mais afetadas pelas enchentes de junho de 2025. Em Erechim, no norte, uma casa desmoronou parcialmente.

Os maiores volumes de chuva foram registrados em Canguçu (87,8 mm), Pelotas (71,6 mm) e Condor (71,2 mm).

Segundo o Inmet, a temperatura deve cair na terça-feira (29) no Rio Grande do Sul com a chegada de uma massa de ar polar, com mínimas abaixo de 10°C. A chuva deve continuar no estado, mas sem risco de vendavais intensos ou alta precipitação.

A MetSul também alerta para a possibilidade de geada no sul de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

Grande São Paulo

A ventania que atingiu São Paulo entre a noite de domingo (27) e a manhã desta segunda (28) provocou ao menos 16 casos de desabamentos ou desmoronamentos na capital paulista e na região metropolitana, de acordo com dados divulgados pelo Corpo de Bombeiros.

A expectativa é que as rajadas de vento que atingiram a Grande São Paulo na madrugada continuem até o final do dia.

A Enel afirma que ventos com rajadas acima de 60 km/h atingiram a área de concessão da empresa e provocaram quedas de árvores e galhos sobre a rede elétrica, danificando trechos da rede de distribuição de energia.

"Reforçamos as equipes em campo que, no momento, atuam para normalizar o fornecimento de energia para 1,91% das unidades atendidas por nós na Região Metropolitana de São Paulo, incluindo a capital", diz em nota a empresa

"Nossas equipes já foram reforçadas e estão prontas para atender possíveis ocorrências, como quedas de árvores ou galhos sobre a rede elétrica", disse a Enel em nota.

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu um alerta laranja de perigo para a ventania no litoral paulista, que era válido inicialmente até as 12h desta segunda, mas que seguirá até as 23h59 de terça-feira (29).

No período, poderá ocorrer "intensificação dos ventos nas regiões litorâneas, movimentando dunas de areia sobre construções na orla".

A Defesa Civil também emitiu alerta, afirmando que há risco para queda de árvores, destelhamentos e danos em estruturas.

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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