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Visto expira e mãe se esconde com filhas em caverna por 7 anos

A mulher ensinava ioga, pintura e mantras às filhas, mantendo uma rotina espiritualizada entre cachoeiras e florestas.

Visto expira e mãe se esconde com filhas em caverna por 7 anos
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Uma mulher russa foi encontrada morando com suas duas filhas pequenas numa caverna isolada no sul da Índia, após viver por cerca de sete anos no país com o visto vencido.

Nina Kutina, de 40 anos foi localizada por policiais em uma região de mata fechada no estado de Karnataka, onde vivia em completo isolamento com as filhas Preya (6) e Ama (4), nascidas durante sua permanência ilegal no país. Elas dormiam sobre lonas plásticas, comiam macarrão instantâneo e faziam suas necessidades ao ar livre. Segundo Kutina, cobras eram visitantes frequentes, mas inofensivas: "São nossas amigas, não fazem mal se não forem provocadas", disse à polícia.

No local, foram encontrados livros em russo, imagens de divindades hindus e objetos de meditação. A mulher ensinava ioga, pintura e mantras às filhas, mantendo uma rotina espiritualizada entre cachoeiras e florestas. Kutina contou que se encantou por Gokarna, uma cidade sagrada hindu, e decidiu ficar mesmo após o vencimento de seu visto em abril de 2017, evitando locais urbanos por medo de deportação.

Ela chegou a deixar a Índia em 2018 com uma autorização especial, mas retornou e desapareceu nas matas do distrito de Uttara Kannada, onde permaneceu até ser descoberta por uma patrulha que fazia ronda para proteger turistas.

As autoridades classificaram o caso como inédito. “Em 18 anos de serviço, nunca vi algo assim”, declarou o policial que participou da abordagem. Segundo ele, apesar das condições precárias, as crianças estavam saudáveis e bem cuidadas.

Kutina e as filhas foram levadas para um ashram administrado por uma líder espiritual da região e, agora, aguardam os trâmites para deportação. A mulher deverá comparecer ao escritório regional de imigração em Bangalore, onde o caso seguirá para decisão legal. Enquanto isso, elas estão sob os cuidados do centro de acolhimento feminino do governo.

Kutina enviou uma mensagem emocionada à polícia após a saída do local: "Amo a Índia, a floresta e a meditação. Foram vocês que me obrigaram a deixá-las para trás".

*Com informações do Gulf News

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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