Canadá, Austrália e Reino Unido anunciaram nesse domingo (21) o reconhecimento oficial do Estado da Palestina, numa ação conjunta que aumenta a pressão sobre Israel e expõe divergências com os Estados Unidos. Os três países, historicamente aliados de Israel, afirmaram estar frustrados com a falta de avanços rumo à solução de dois Estados.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, declarou que a medida não é um “prêmio” ao Hamas, mas um passo para manter viva a esperança de paz. Ele anunciou novas sanções contra líderes do grupo. Do lado palestino, o Hamas chamou a decisão de “bem-vinda”, mas cobrou medidas práticas que garantam direitos e interrompam o bloqueio em Gaza.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, também criticou a decisão e a classificou como “imoral”. Ele afirmou que Londres, Ottawa ou Canberra não têm poder de decidir o futuro da região: “O futuro da Terra de Israel será decidido aqui, em Jerusalém”.
A França deve seguir o mesmo caminho na Assembleia-Geral da ONU, marcada para a próxima semana, reforçando o isolamento diplomático de Israel.
*Com informações da CNN
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