O Núcleo de Ecologia e Extensão do Pantanal (NEX), em Goiás (GO), anunciou nesta quarta-feira (18) a morte de Sansão, a onça-pintada considerada a mais velha do mundo em cativeiro. O felino, que viveu por 25 anos sob os cuidados da instituição, tornou-se símbolo do trabalho de conservação do grupo e referência mundial em longevidade da espécie.
Mais do que um animal sob tutela, Sansão era visto como um verdadeiro guardião do NEX. “Sua força ia além do físico, era a força do tempo, da sabedoria, da coragem”, escreveu a equipe, num tributo comovente publicado nas redes sociais.
Sansão chegou ainda filhote ao centro de reabilitação e cresceu junto à equipe, com quem desenvolveu uma relação de confiança e respeito, mesmo com as limitações impostas pelo cativeiro. Seus rugidos potentes, sua presença imponente e seu olhar sereno marcaram não apenas os profissionais que conviveram com ele, mas também visitantes, estudantes e pesquisadores.
A morte do felino representa o fim de um ciclo no NEX, que reforçou o impacto de Sansão como símbolo de convivência com o que há de mais selvagem e grandioso na natureza. “Você permanece em cada lembrança, em cada cantinho do NEX, em cada passo das trilhas que percorremos juntos”, disse a equipe, destacando o legado deixado pela onça.
Sansão, carinhosamente chamado de “gato guerreiro”, permanecerá vivo na memória do projeto e em cada história contada sobre sua trajetória. O NEX não divulgou a causa exata da morte, mas ressaltou que ele viveu de forma digna e respeitosa até o fim.
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