O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a realização de cirurgia eletiva em Jair Bolsonaro (PL), mas negou o pedido da defesa para conversão da pena em prisão domiciliar. A decisão estabelece que os advogados do ex-presidente informem previamente a programação e a data pretendida para o procedimento.
Bolsonaro está preso desde 22 de novembro, na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, após condenação a 27 anos e 3 meses de prisão por envolvimento na trama golpista. Ele cumpre pena em regime fechado, o que, segundo Moraes, impede a concessão de prisão domiciliar, prevista em lei apenas para condenados em regime aberto.
Os exames mais recentes confirmaram a evolução do problema, inicialmente identificado de como unilateral e, posteriormente, nos dois lados da região inguinal. Os peritos relacionaram o agravamento a episódios recorrentes de soluços e tosse crônica, que aumentam a pressão abdominal e podem gerar desconforto e complicações.
Após a manifestação da defesa com a data do procedimento, o caso ainda será encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que terá prazo de 24 horas para se manifestar.
*Com informações do Metrópoles
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