A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado (Semil), fiscalizou 34.217 veículos movidos a diesel em uma megaoperação de combate à poluição atmosférica realizada nesta segunda-feira (10), em rodovias de todo o estado. Ao todo, 404 veículos foram autuados por irregularidades, o que representa 1,5% das abordagens. A maioria dos veículos fiscalizados estava em conformidade com as normas ambientais.
A ação integra a Operação Inverno 2025 e foi realizada em 27 pontos estratégicos, com apoio da Polícia Militar Rodoviária e da Polícia Rodoviária Federal. O objetivo principal é coibir emissões acima dos limites permitidos, especialmente no período que antecede a estiagem.
“Estamos reforçando a fiscalização ambiental e promovendo também ações educativas junto aos motoristas. A manutenção adequada dos veículos e o uso correto das tecnologias antipoluição são essenciais para reduzir o impacto na qualidade do ar”, destacou Vanderlei Borsari, gerente da Divisão de Emissões Veiculares da Cetesb.
Os veículos autuados poderão obter 70% de desconto no valor da multa, desde que realizem os reparos necessários e apresentem um laudo de emissão em conformidade com os limites legais dentro do prazo estabelecido. O benefício está previsto na Deliberação Normativa nº 43/2021, que regulamenta o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PCPV).
Durante as abordagens, foram utilizados opacímetros (equipamentos que medem a densidade da fumaça), testes com ARLA 32 (agente redutor de emissões) e a Escala de Ringelmann, usada para avaliação visual das emissões.
Entre os locais com maior volume de veículos fiscalizados, destacaram-se:
Osasco: 7.090 veículos
São José dos Campos: 2.525
Campinas: 2.282
Já os pontos com maior percentual de irregularidades foram:
Bauru: 5,3%
Franca: 3,9%
Presidente Prudente: 3,7%
A Operação Fumaça Preta é intensificada entre maio e setembro, período em que a dispersão de poluentes na atmosfera é reduzida, tornando os efeitos da poluição ainda mais nocivos.
Comentários: