Um medicamento inédito, desenvolvido por uma pesquisadora da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e apresentado em São Paulo nessa terça-feira (9), reacendeu a esperança de pacientes com lesão medular. Chamado polilaminina, o fármaco é produzido a partir de uma proteína da placenta e vem sendo estudado há 25 anos.
Segundo os responsáveis pela pesquisa, em testes experimentais a substância regenerou a medula espinhal de pessoas com paraplegia ou tetraplegia, permitindo até a recuperação completa dos movimentos. Em animais, os resultados também mostraram reversão rápida dos danos.
O medicamento já está pronto para ser produzido em escala, mas depende da autorização da Anvisa para avançar aos estudos clínicos ampliados. A agência informou que ainda aguarda dados complementares dos testes pré-clínicos antes de liberar a próxima fase.
Pesquisadores reforçam que a polilaminina é promissora, mas pedem cautela: os efeitos ainda precisam ser comprovados em larga escala para confirmar segurança e eficácia. Hospitais de São Paulo, como o das Clínicas e a Santa Casa, já estão preparados para aplicar o tratamento assim que houver autorização oficial.
*Com informações da Folhapress
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