Uma mãe de aluno da Escola Estadual Antônio Guedes de Azevedo, localizada no Jardim Pagani, em Bauru, foi atropelada na manhã desta quinta-feira (30), na rua Flávio de Toledo Campos, em frente à unidade, onde há grande fluxo de veículos e pedestres. A mulher, de aproximadamente 30 anos, foi socorrida pelo Samu sem ferimentos graves, segundo informações obtidas pela reportagem.
O caso reforçou as queixas de moradores e da comunidade escolar, que reivindicam junto à Emdurb, há mais de cinco anos, a implantação de mão única na via, por questão de segurança. A empresa municipal, por sua vez, afirma que conversou com os moradores — que precisariam percorrer cerca de 600 metros a mais, caso a alteração seja feita — e aguarda um retorno.
Um dos requerimentos ao qual o JCNET/Sampi teve acesso, feito pela direção da escola ao departamento de trânsito da Emdurb em 18 de agosto, aponta que o fluxo é muito intenso nos horários de entrada e saída dos alunos do Ensino Fundamental, às 7h e às 14h, e do Ensino Médio, às 14h30 e às 21h30.
Ainda de acordo com o texto, a direção demonstra preocupação com o aumento do número de estudantes previsto para 2026 — serão 245 alunos a mais. E-mails também foram enviados à Emdurb.
Para a moradora Élide Nardi Pinto, de 67 anos, que vive há 41 próximos à escola Antônio Guedes de Azevedo, a solução é a implantação da mão única. Ex-presidente da associação de moradores do Jardim Pagani, ela tentou viabilizar a mudança durante seu mandato, mas sem sucesso.
“A rua forma um gargalo de até três filas de carros. Às vezes dá briga ali na frente da escola por causa de batidas. A diretora faz de tudo, inclusive ficar ali para evitar atropelamentos. Assim como a escola, os moradores também acionaram a Emdurb para fazer a mudança”, relatou Élide.
A Emdurb confirma o contato e explica que já houve reunião com representantes dos moradores e da escola para tratar do assunto.
“Foi explicado que seria necessária a anuência dos moradores da quadra da escola para que pudéssemos fazer a mão única defronte à unidade, pois isso acarretará um distanciamento de quase 600 metros para que possam acessar suas residências, uma vez que as quadras são muito extensas. Os representantes ficaram de nos retornar com as anuências, o que até agora não ocorreu”, informou a empresa, em nota.
 
             
                 
                                                             
             
             
                                                                                             
                                                                                             
                                                                                             
                                                                                                     
                                                                                                     
                                                                                                     
                                            
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