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'Lula pode falar comigo quando quiser', diz Donald Trump

Trump sinalizou nesta sexta-feira que poderá falar com o presidente Lula sobre tarifaço

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (1º) que pode conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em qualquer momento que o brasileiro quiser. Em entrevista a jornalistas em Washington, ele foi questionado se estaria aberto para negociar diretamente com Lula para rever a imposição de tarifas comerciais de 50% sobre os produtos brasileiros.

"Ele pode falar comigo quando quiser. Vamos ver o que acontece, mas eu amo o povo do Brasil", disse Trump.

Novamente questionado sobre o elevado tarifaço aplicado aos produtos do Brasil, o maior entre todos os parceiros comerciais, o presidente norte-americano complementou dizendo que "as pessoas que estão comandando o Brasil fizeram a coisa errada".

Essa foi a primeira declaração de Trump sobre o Brasil desde que assinou, na última quarta-feira (30), a ordem executiva para impor as tarifas comerciais.

No mesmo dia, o governo dos EUA também anunciou uma sanção punitiva contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator dos processos contra a tentativa de golpe de Estado no Brasil e que tem entre os réus o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ainda última quarta, após a aplicação das tarifas, o presidente Lula emitiu nota oficial em que defende a democracia e a soberania do país frente as iniciativas dos EUA contra a economia e a Justiça brasileiras.

Os dois líderes ainda não discutiram diretamente as tarifas nem se encontraram desde que Trump assumiu o novo mandato, em janeiro.  Vale lembrar que no último dia 9 de julho, Trump enviou uma carta ao presidente Lula, em que anuncia a imposição de uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras ao país norte-americano

Nesta sexta-feira, ao comentar sobre a atualização de tarifas impostas pelo governo norte-americano a produtos brasileiros, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo busca cooperação com os Estados Unidos e que há muito espaço para parcerias entre os países.

“É sobre isso que temos que jogar luz. Mostrar pra eles que não tem essa do Brasil cair no colo de A, B ou C. O Brasil é grande demais. Podemos realmente estreitar os laços de cooperação, desde que seja bom para os dois lados. E há muito espaço para isso. O Brasil, obviamente, concorre com os Estados Unidos em alguns aspectos, sobretudo na produção de grãos, carne e uma série de coisas que eles produzem tanto quanto nós. Mas há muitas complementaridades também.”

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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