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Fábrica no Vale do Paraíba produz 300 bebês reborn por mês

Os bebês custam entre R$ 599 e R$ 2 mil, diferença entre as peças para pronta entrega e as mais caras, que são encomendas que levam até cinco dias para ficarem prontas.

Fábrica no Vale do Paraíba produz 300 bebês reborn por mês
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Uma fábrica de bebês reborn no Vale do Paraíba produz até 300 bonecas hiper-realistas por mês, com a produção empregando 35 pessoas. Os bebês custam entre R$ 599 e R$ 2 mil, diferença entre as peças para pronta entrega e as mais caras, que são encomendas que levam até cinco dias para ficarem prontas.

Com os vídeos de bebês reborn viralizando na internet nas últimas semanas, a produção pode até aumentar. A fábrica está instalada em Guaratinguetá há pelo menos uma década, quando o brinquedo ainda nem era alvo de polêmicas.

A empresária Ana Luiza Dixon, 42 anos, disse que começou no ramo por acaso, há cerca de 11 anos, quando queria dar uma boneca realista para a filha, na época com 6 anos. Como era um artigo caro, ela resolveu aprender a fazer e produzir a própria boneca.

Ela comprou uma boneca simples e adaptou para conseguir o efeito reborn, de hiper-realismo, por meio de tutoriais na internet. Ana Luiza publicou uma foto da boneca nas redes sociais e passou a receber encomendas, quando o negócio começou na surgir.

“Depois que comecei a vender algumas, eu vi que precisava me aperfeiçoar e aí fiz cursos. Já fiz um curso nos Estados Unidos e fiz um curso em São Paulo, para poder ir aprendendo cada vez mais, para deixar os bebês cada vez mais realistas”, disse Ana Luiza em entrevista ao G1.

O sucesso das bonecas foi tanto que ela e o marido deixaram um comércio de tecnologia que tinham e passaram a investir na produção dos bebês reborn. “A gente fechou essa loja e hoje meu marido trabalha comigo, a gente trabalha junto fazendo as bonecas”, disse a empresária.

Apesar de os colecionadores serem os principais clientes, Ana Luiza contou que já atendeu pedidos de mães que perderam filhos ou que por algum problema genético não podem conceber crianças.

“Fazer as bonecas significa poder transmitir amor, carinho e respeito ao próximo, porque ninguém sabe da dor do outro. Eu faço meu trabalho com muita dedicação em cada bebê reborn para transmitir e superar as expectativas de cada pessoa”, afirmou.

A produção da fábrica do Vale conta com um conteúdo de diversidade e inclusão, fazendo bebês reborn com deficiência, como aparelho auditivo, traços de Síndrome de Down e até com lábio leporino.

Os materiais usados na confecção das bonecas também variam. Elas podem ser feitas de vinil ou silicone sólido e o corpinho é de tecido. Os cabelos são de fibra sintética.

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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