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EUA oferecem R$140 milhões por informações para prender Maduro

A DEA publicou na rede social X um cartaz, com versões em inglês e em espanhol, acusando o venezuelano de conspirar a favor do narcoterrorismo.

EUA oferecem R$140 milhões por informações para prender Maduro
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A agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA, na sigla em inglês) anunciou que pagará uma recompensa de até US$ 25 milhões (cerca de R$ 140 milhões) para quem fornecer informações que levem à prisão do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.

A DEA publicou na rede social X um cartaz, com versões em inglês e em espanhol, acusando o venezuelano de conspirar a favor do narcoterrorismo, da importação de cocaína, do uso e porte de metralhadoras e de crimes relacionados a drogas. O post, compartilhado na segunda-feira (28), traz ainda uma foto de Maduro.

O órgão também pede informações dos ministros do Interior, Justiça e Paz, Diosdado Cabello, e da Defesa, Vladimir Padrino López, ambos do mesmo partido do ditador.

O anúncio ocorre após o Tesouro dos EUA anunciar sanções contra o Cartel de Los Soles, acusando Maduro de liderar o grupo. O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac) do Tesouro classificou o grupo de entidade terrorista global.

O Ofac, que determina as sanções com base na política externa dos EUA, disse que o grupo é "liderado por Nicolás Maduro" e "outros indivíduos venezuelanos de alto escalão no regime".

Também afirma que o cartel "proporciona apoio" ao Tren de Aragua e ao cartel de Sinaloa, grupos criminosos venezuelano e mexicano, respectivamente, que o governo Trump também designou como grupos terroristas.

No domingo (27), o secretário de Estado americano, Marco Rubio, disse que Maduro não deve ser considerado presidente da Venezuela e que seu governo não é legítimo. "Maduro é o chefe do Cartel de los Soles, uma organização narcoterrorista que tomou posse de um país", afirmou na rede social X.

O anúncio ocorre também em um momento em que o regime de Maduro se fortalece com mais uma vitória em eleições municipais ?a ida às urnas marcou o aniversário do pleito que reelegeu o ditador e que foi contestado internacionalmente devido a evidências de fraude.

De acordo com o aparelhado CNE (Conselho Nacional Eleitoral), a participação ultrapassou os 44%, o que representaria aproximadamente 6,27 milhões de eleitores. O pleito, no entanto, não contou com observação internacional, e a imprensa local afirma que os centros de votação estavam vazios.

Assim que se declarou reeleito pela terceira vez, em julho de 2024, o regime passou a ser pressionado a apresentar as atas eleitorais, como manda a legislação venezuelana e como fez a oposição, antevendo uma possível fraude. Os documentos dos opositores, checados por mais de um instituto independente, apontam para a vitória do principal adversário do ditador, Edmundo González.

Com controle absoluto da Assembleia Nacional, o ditador agora pretende aprovar uma reforma constitucional sobre a qual poucas informações foram divulgadas até o momento.

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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