O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira, 2, que as forças norte-americanas “literalmente atiraram” contra um barco carregado de drogas saído da Venezuela, afirmando: “Destruímos o barco, um barco que transportava droga, muita droga. Aconteceu há alguns momentos”, disse no Salão Oval.
O ataque, descrito posteriormente como um "kinetic strike" - ou ataque cinético -, teria ocorrido no sul do Caribe, em águas internacionais, contra uma embarcação atribuída ao grupo Tren de Aragua, organização que os EUA designaram como terrorista. Trump destacou que 11 pessoas teriam sido mortas, sem registro de baixas americanas.
O secretário de Estado, Marco Rubio, confirmou a ação por meio de publicação em rede social, afirmando que a embarcação partiu da Venezuela e era operada por "organização narcoterrorista".
Este episódio tem sido interpretado como parte de uma ofensiva dos EUA não apenas contra o narcotráfico, mas também como um esforço de pressão política sobre o governo do presidente Nicolás Maduro, acusado pelos americanos de liderar o "Cartel dos Soles".
Analistas observam que esse tipo de ataque - destruir a embarcação em alto-mar em vez de capturá-la - é incomum e remete a operações contra grupos terroristas.
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