Uma investigação internacional revelou que um doador de sêmen portador de uma mutação grave no gene TP53, ligada à síndrome de Li-Fraumeni e a alto risco de câncer, gerou ao menos 197 crianças em 14 países europeus.
O homem, que não apresenta sintomas e passou pelos testes de triagem, doou por cerca de 17 anos. Parte de seu material genético continha a mutação, capaz de transmitir risco de até 90% de desenvolver tumores ao longo da vida.
Algumas das crianças já morreram e outras enfrentam múltiplos cânceres. A análise aponta que clínicas ultrapassaram limites nacionais de uso de material do mesmo doador. Autoridades e especialistas defendem regras internacionais mais rígidas para evitar novos casos.
*Com informações da BBC
FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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