A bola nem rolou na Copa de 2026, mas já tem deputado querendo apitar o jogo do figurino. Após a revelação de que a Seleção Brasileira poderá entrar em campo com uniforme vermelho e preto, o deputado Maurício Marcon (Podemos-RS) deu uma canetada e propôs, nesta terça-feira (29), um Projeto de Lei para proibir qualquer uniforme que fuja do tom “verde-amarelo-azul-e-branco da nossa bandeira”.
A polêmica começou na segunda (28), quando o site especializado Footy Headlines vazou que a camisa reserva do Brasil em 2026 pode abandonar o tradicional azul, que acompanha a Seleção desde o título de 1958, para experimentar o ousado vermelho com preto. O novo design seria fruto de uma colaboração com a marca de Michael Jordan, astro do basquete. O resultado? A internet foi à loucura, e o Congresso também.
"Protocolei um Projeto de Lei para VEDAR cor que não seja da nossa bandeira em uniformes esportivos de qualquer seleção que esteja representando o Brasil. Vão enfiar o vermelho no ????????", escreveu o deputado nas redes sociais.
O projeto determina que seleções e atletas brasileiros, em qualquer modalidade e competição, usem somente uniformes com as cores da bandeira nacional. Nada de vermelho, roxo ou turquesa — nem mesmo se for tendência em Paris. O texto ainda veta qualquer tipo de patrocínio público a quem ousar brincar com a paleta patriótica.
Segundo o artigo 2º da proposta, quem não respeitar a paleta oficial perde o direito a incentivos, patrocínios ou qualquer ajuda vinda do governo. E tem mais: modificações que "desrespeitem os símbolos nacionais" também entram na mira da medida.
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