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Defesa de Roberto diz que irá recorrer e pedir anulação de júri

O advogado Leandro Pistelli disse que esperava a absolvição de Roberto Franceschetti Filho

Defesa de Roberto diz que irá recorrer e pedir anulação de júri
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A defesa do ex-presidente da Apae Roberto Franceschetti Filho, condenado pelo Tribunal do Júri, na noite desta sexta-feira (10), a pena de 22 anos e 6 meses de reclusão, em regime inicial fechado, pelo assassinato e ocultação do corpo da ex-secretária executiva da entidade Claudia Lobo, informou que recorreu ao Tribunal de Justiça (TJ) contra a decisão. O advogado Leandro Pistelli explicou, ainda, que pretende pedir a anulação do Júri.

"Nós ficamos surpresos. Nós esperávamos a absolvição. Como eu falei hoje de manhã, existem alguns vácuos no processo, alguma falhas, que nós demonstramos", disse Pistelli. "A sentença foi proferida hoje e, logo após a gente tomar ciência, apresentamos recurso. Além de recorrermos da decisão em si por conta da fixação da pena, que achamos que foi bastante elevada, tem uma questão de nulidade que vamos discutir também. Ontem, no início do interrogatório, o magistrado, na forma de arguir o réu, entendemos que não foi feita da maneira correta. Então, por conta disso, nós vamos alegar a questão da nulidade e tentar reverter essa decisão no Tribunal".

Além de Franceschetti, o ex-funcionário do almoxarifado da Apae Dilomar Batista, também réu na ação, foi condenado a pena de 1 ano e 6 meses de reclusão em regime aberto, que foi substituída por duas penas restritivas de direito consistentes na prestação pecuniária em favor de uma entidade beneficente, no valor de um salário mínimo, além de prestação de serviços à comunidade.

O advogado dele, Thiago Luis Rodrigues Tezani, informou que não pretende recorrer da condenação por considerar a pena justa. "Depois de muito trabalho, nós viemos para buscar a absolvição, mas nós consideramos a sentença uma sentença justa. O Dilomar teve uma participação muito menor em todo o enredo e foi condenado a 1 ano e 6 meses de prestação de serviços à comunidade e um salário mínimo de multa, de prestação pecuniária. Acreditamos que nós nem vamos recorrer dessa decisão", afirmou. "A gente entende que está na hora do Dilomar virar a página para poder seguir a vida dele e isso é um marco importante para ele".

O advogado de Letícia Lobo e assistente de acusação Alisson Caridi também considerou a sentença justa diante das provas apresentadas nos autos. "A gente não esperava um resultado diferente disso", declarou. "A pena, inclusive, já foi fixada acima do mínimo legal e, da parte da assistência da acusação, nós não temos o interesse de recorrer".

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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