O primeiro Mundial com 48 seleções se aproxima, com notícias como a liderança do Suriname em uma das chaves das Américas que oferecem vaga direta.
A Copa de 2026, a ser realizada nos Estados Unidos, no México e no Canadá, já tem 18 de seus participantes conhecidos. São eles os três anfitriões e 15 equipes que asseguraram suas vagas por meio de disputas eliminatórias continentais, com dois estreantes.
Na Ásia, Jordânia e Uzbequistão conquistaram o direito de jogar a maior competição do futebol pela primeira vez. A associação do continente tem seis classificados e ainda definirá mais duas vagas diretas e uma na repescagem mundial, o que oferece chances reais a Omã.
O avanço ao Mundial ficou muito perto na última terça-feira (9), com uma vitória por 1 a 0 sobre Camarões, em Praia, definida em bela jogada individual do atacante Dailon Livramento. Ao apito final no estádio Nacional, uma multidão invadiu o gramado, em festa pela classificação iminente.
A Concacaf, confederação que futebolisticamente reúne países da América do Norte e da América Central -com pontuais reforços da América do Sul-, também tem grande potencial para estreantes.
O futebol da região é historicamente dominado pelo México, que, com 17 participações na Copa do Mundo, só tem menos classificações do que as potências Brasil (22), Alemanha (20), Itália (18) e Argentina (18) -esses quatro países concentram 16 dos 22 títulos. Mas o México já tem vaga em 2026 como sede, assim como os Estados Unidos e o Canadá.
No último Mundial, no Qatar, foram justamente México, Estados Unidos e Canadá que obtiveram as vagas diretas da Concacaf -a Costa Rica avançou na repescagem. Agora, há mais três vagas diretas, uma para cada chave, e os dois melhores segundos colocados vão para a repescagem mundial.
Foram realizadas apenas duas das seis rodadas, o que ainda torna difícil prever o desfecho. O cenário atual, porém, tem o Suriname na liderança do Grupo A. No Grupo B, liderado pela Jamaica -que só esteve em uma Copa, em 1998-, Curaçao tem uma vitória e um empate, o que o deixa em segundo e na zona de repescagem.
"A animação de um país que se classifica para a Copa do Mundo é o que mais ajuda a divulgar o futebol. Se um time não se classifica, muitas vezes é um desastre. Mas, se a seleção se classifica, é uma festa", afirmou o presidente da Fifa, Marco Infantino, há oito anos, quando buscava a aprovação da disputa com 48 seleções.
Agora, ele já pensa em 64 participantes, possibilidade real para 2030.
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