As vendas brasileiras para os Estados Unidos despencaram 18,5% em agosto, enquanto as importações vindas do país cresceram 4,6%. O resultado foi um déficit de US$ 1,23 bilhão :o maior registrado pelo Brasil neste ano na relação com os americanos. Os números foram publicados pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).
A balança comercial brasileira fechou agosto de 2025 com números mistos. No geral, as exportações somaram US$ 29,86 bilhões, alta de 3,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já as importações recuaram 2%, totalizando US$ 23,73 bilhões. O saldo foi um superávit de US$ 6,13 bilhões, o melhor resultado mensal do ano.
O movimento foi contrário ao que ocorreu com outros parceiros. As vendas para a China cresceram quase 30%, alcançando US$ 9,6 bilhões, e para a Argentina o salto foi de 40,4%, chegando a US$ 1,64 bilhão. Já as exportações para a União Europeia recuaram 11,9%, somando US$ 4,03 bilhões.
No acumulado de janeiro a agosto, o Brasil exportou US$ 227,58 bilhões, um avanço tímido de 0,5% em relação ao mesmo período de 2024. As importações, por outro lado, cresceram 6,9%, atingindo US$ 184,77 bilhões. O saldo comercial no período foi de US$ 42,81 bilhões, queda de mais de 20% na comparação anual.
*Com informações do MDIC
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