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Briga no Calçadão da Batista mobiliza ato em Bauru

A comoção em relação ao caso começou após a publicação de um vídeo que mostra um homem de 63 anos caído no chão e outro de 38 anos com o dedo em riste.

Briga no Calçadão da Batista mobiliza ato em Bauru
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Denúncias de agressões ocorridas no último sábado (23) no Calçadão da Batista de Carvalho, em Bauru, vão resultar em um ato e manifestações públicas de partidos e grupos políticos em defesa de um dos envolvidos. A comoção em relação ao caso começou após a publicação de um vídeo que mostra um homem de 63 anos caído no chão e outro de 38 anos com o dedo em riste.

O homem que aparece nas imagens com o dedo em riste afirma que foi agredido verbalmente antes da confusão e que o mesmo teria acontecido com uma mulher minutos antes.

O homem que aparece no chão é uma figura conhecida na cidade por sua atuação política. Ao JC, ele disse que participava da coleta de assinaturas do Plebiscito Popular contra a jornada 6x1, quando foi abordado por uma mulher vinda de um comércio nas proximidades.

Ela teria reclamado de que a mesa do ativista, instalada na esquina da quadra 5 do Calçadão, chamada pelos militantes de 'Esquina da Resistência', estaria atrapalhando a movimentação dos clientes. O manifestante disse que teria apenas contestado a reclamação e afirmado estar em um local público. “Passou 10 minutos, veio um homem que saiu de dentro da loja e disse que eu tinha batido nela. Ele me deu um empurrão e me deu um soco na boca”, narra.

O ativista disse ter registrado um Boletim de Ocorrência (BO) e que recebeu atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Bela Vista, além de ter feito um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).  O soco deixou um corte no rosto, diz ele.

O homem que aparece no vídeo com o dedo em riste e a mulher, por sua vez, afirmam que o ativista estava fazendo barulho alto com microfone e, assim, dificultando o diálogo com os clientes do comércio.

Ela diz ter sido agredida verbalmente e que chamou outro funcionário da loja por ter se sentido humilhada e agredida. Ao chegar no local, o homem foi conversar e também teria sido xingado. Ao JC, ele preferiu não detalhar as agressões, mas afirmou ter reagido "como reflexo".

A mulher também registrou um Boletim de Ocorrência (BO), assim como o homem envolvido nas agressões, mas contra a página que publicou as imagens e informações que, para ele, estão distorcidas. Ambos são funcionários de um comércio no Calçadão.

Ele destaca, ainda, que a confusão não teve nenhuma motivação política e que agiu para proteger a mulher. Depois dos vídeos, ele passou a sofrer ameaças nas redes sociais e  presencialmente.

No próximo sábado (30), uma manifestação ocorrerá no mesmo local da confusão, a partir das 10h.

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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