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Bia Haddad passeia na estreia e tem duelo brasileiro nas oitavas

Beatriz Haddad Maia cumpriu com facilidade seu papel na primeira rodada

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Grande nome do SP Open, Beatriz Haddad Maia cumpriu com facilidade seu papel na primeira rodada. No jogo mais aguardado da jornada de terça-feira (9), no complexo de tênis montado no parque Villa-Lobos, na zona oeste de São Paulo, a brasileira de 29 anos derrotou a italiana Miriana Tona por 2 sets a 0, com duplo 6/1, em uma hora e 16 minutos.

Ficou clara a diferença técnica da 27ª do ranking mundial diante da 409ª colocada, que obteve sua vaga no torneio por meio da chave qualificatória, o "qualifying". Com o apoio da torcida na quadra Maria Esther Bueno, a paulistana superou um início errático antes de estabelecer sua superioridade sem maiores sustos.

"Estou muito feliz por ter jogado em uma quadra com o nome da Maria Esther. Ela merece o nome de muitas quadras, por tudo o que fez", sorriu Bia.

Definiu-se, assim, um confronto brasileiro nas oitavas de final do torneio -um WTA 250, abaixo em importância dos WTA 500, dos WTA 1000 e dos quatro Grand Slams. Haddad enfrentará na próxima fase outra atleta nascida na cidade de São Paulo, Laura Pigossi, de 31 anos.

"A gente é praticamente da mesma geração, só dois anos de diferença. Jogamos bastante uma contra a outra desde o juvenil. É muito lutadora. Espero que seja um grande jogo. Vamos ter uma brasileira nas quartas, vai ser muito legal", disse Bia.

Número 193 do mundo, Pigossi enfrentou nesta terça a norte-americana Elizabeth Mandlik, número 257. Em um duelo de duas horas e 33 minutos -que já havia se iniciado com atraso, por uma pausa na programação por causa da garoa de São Paulo-, a tenista da casa sobreviveu com um triunfo por 2 sets a 1, parciais de 2/6, 6/3 e 6/4.

"Não consegui apresentar o meu melhor tênis, mas aceitei esse fato e tentei simplesmente colocar a bola para dentro, fazer o que eu podia", afirmou Laura, que abusou das bolas altas, em uma espécie de tênis de resultados, pouco vistoso. "Deixei meu ego de lado e tentei ganhar o jogo de qualquer maneira. Não importa se foi feio ou bonito."

Também ficou orgulhosa do próprio esforço Ana Candiotto, que estreou com vitória em um torneio de elite do circuito. A jundiaiense de 21 anos, 593ª do mundo, terminou em alta um jogo de altos e baixos contra a ucraniana Valeriya Strakhova, 303ª: 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 5/7 e 6/0. O resultado lhe renderá um salto de mais de cem posições no ranking.

"Foi um jogo muito duro, do início eu fim. Eu comecei jogando superbem e estava com o jogo na mão, para fechar no segundo set, mas fiquei um pouco nervosa. É normal, jogando pela primeira vez um WTA 250. Felizmente, consegui zerar a cabeça para começar muito bem o terceiro set", celebrou a jovem.

O Brasil vai, assim, com quatro tenistas às oitavas. A adolescente Nauhany Silva, de 15 anos, 1.206ª do mundo, que na segunda (8) surpreendeu a si mesmo ao vencer a compatriota Carolina Meligeni Alves (237ª), voltará à quadra nesta quarta (10), às 17h30, contra a argentina Solana Sierra (82ª), segunda cabeça de chave -as demais, Bia, Pigossi e Candiotto, jogarão na quinta (11).

Naná, como é conhecida Nauhany, jogou nesta terça na chave de duplas, ao lado de outra atleta de 15 anos, Victoria Barros. Diante de um público que se amontoou em torno de uma quadra secundária do Villa-Lobos, elas tiveram ótimos momentos, mas sucumbiram diante da norte-americana Anna Rogers, de 27 anos, e da indonésia Janice Tjen, de 23: 2 sets a 0, com 6/4 e 7/5.

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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