Ventos de até 134 quilômetros por hora acompanhados por uma forte chuva atingiram cidades do interior e do litoral de São Paulo e destruíram telhados, alagaram ruas, deixaram cidades sem energia elétrica e suspenderam aulas e serviços públicos nesta segunda-feira (22).
Os problemas em decorrência do clima começaram a ser sentidos ainda na noite de domingo (21) em Santos, mas ganharam amplitude na tarde desta segunda, em todo o interior de São Paulo e na capital.
Na mais populosa cidade da Baixada Santista, a estação meteorológica da Praticagem, na Ponta da Praia, registrou a velocidade do vento em 134,6 quilômetros por hora, de acordo com a prefeitura.
No interior, há registros de danos nas regiões de Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, Araçatuba, Presidente Prudente e Piracicaba.
O vendaval causou o destelhamento de uma fábrica da Toyota em Porto Feliz por volta das 14h desta segunda.
Em imagens divulgadas em redes sociais, é possível ver parte da estrutura no chão, espalhada do lado de fora da fábrica, e ferros retorcidos.
Houve vítimas, de acordo com o Corpo de Bombeiros, que foram socorridas pela ambulância da montadora.
Após o destelhamento, o Corpo de Bombeiros permaneceu no local, para fazer uma vistoria. A reportagem pediu à Toyota um posicionamento sobre o vendaval que atingiu sua fábrica, mas a montadora ainda não respondeu.
Ainda no domingo, a Igreja Matriz de Rancharia, na região de Presidente Prudente, foi destelhada durante a tempestade que atingiu o município e a missa foi cancelada. O município também sofreu quedas de árvores e interrupção no fornecimento de energia elétrica.
A Defesa Civil de Bauru informou que ventos de até 90 quilômetros por hora atingiram a cidade e causaram a interdição do terminal rodoviário e estragos generalizados, já nesta segunda.
Parte do município ficou sem energia elétrica e semáforos apresentaram falhas em seu funcionamento.
Em Araçatuba, a força do vento arrastou e fez com que duas caixas d'água despencassem do alto de um edifício em construção na tarde desta segunda-feira. Não houve feridos.
Em Marília, o vendaval causou queda de árvores, de galhos e de placas de trânsito e também provocou o desligamento de semáforos.
Na região de Campinas, rajadas de vento de até 74 quilômetros por hora derrubaram árvores e alagaram ruas no município mais populoso do interior de São Paulo.
Hortolândia e Monte Mor também tiveram problemas em decorrência das chuvas. Já em Sumaré, o posto de atendimento ao trabalhador teve de ser fechado e assim permanecerá até quarta-feira (24). A cidade também registrou queda de árvore na avenida Rebouças, em frente a um supermercado.
Em Piracicaba, a chuva deixou avenidas alagadas e, assim como em outras localidades, a força do vendaval provocou a queda de árvores em vias públicas.
Já na região de Ribeirão Preto, os ventos chegaram a 60 quilômetros por hora em Pradópolis.
Economizar água
Pompeia ficou sem energia e a prefeitura suspendeu o atendimento presencial. As bombas de água também não funcionam e as aulas na rede municipal foram suspensas na tarde desta segunda-feira.
Em João Ramalho, a rede elétrica foi atingida, deixando a cidade sem energia. Dois imóveis sofreram destelhamento. Já em Cândido Mota, uma escolha teve parte do telhado arrancado pelo vento.
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