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Última menina ferida em ataque à escola no RS recebe alta

O ataque ocorreu no dia 8 de julho na Escola Municipal Maria Nascimento Giacomazzi, no centro da cidade, e deixou um menino de 9 anos morto

Última menina ferida em ataque à escola no RS recebe alta
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A menina de 8 anos que estava internada após o ataque com facão em uma escola de Estação (RS) recebeu alta neste domingo (13). Ela era a última das vítimas que permanecia hospitalizada.

A informação foi confirmada pela prefeitura do município.

A criança sofreu traumatismo cranioencefálico e passou por cirurgia. Após cinco dias de internação no Hospital São Roque de Getúlio Vargas, apresentou melhora clínica e foi liberada.

O ataque ocorreu no dia 8 de julho na Escola Municipal Maria Nascimento Giacomazzi, no centro da cidade, e deixou um menino de 9 anos morto.

O corpo de Vitor André Kungel Gambirazi foi sepultado na quarta-feira (9). Além da menina liberada no domingo, outras duas pessoas ficaram feridas --uma aluna de 8 anos, liberada no mesmo dia, e uma professora de 34 anos, que também já recebeu alta.

O autor do ataque é um adolescente de 16 anos que usava um facão. Ele foi contido ainda na escola e apreendido pela polícia.

A Justiça determinou sua internação provisória por 45 dias, conforme prevê o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). O caso corre sob segredo de Justiça.

Segundo a Polícia Civil, o adolescente mora na cidade, não tem antecedentes criminais e fazia acompanhamento psiquiátrico havia mais de um ano. As motivações do ataque ainda estão sendo investigadas. Até o momento, não há indícios de participação de outras pessoas.

As aulas na rede municipal e estadual de Estação foram retomadas nesta segunda-feira (14), quase uma semana após o ataque. Das cinco escolas do município, quatro reabriram --três estaduais e uma municipal.

A volta às aulas ocorre sob um novo protocolo de segurança. A prefeitura afirma que cada unidade escolar terá presença de dois policiais militares e policiamento ostensivo nas áreas externas, com apoio do 3º Batalhão de Polícia de Choque.

A Brigada Militar e o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência) também atuam nas escolas.

Foi criado ainda um espaço de acolhimento para famílias e profissionais da educação. Quatro psicólogos enviados pelo Ministério da Educação chegaram ao município para reuniões e atendimentos.

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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