Levantamento recente realizado pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg apontou que só dois nomes do cenário político nacional — o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) — apresentam saldo positivo na avaliação da imagem pública. A pesquisa foi conduzida entre os dias 20 e 24 de abril, com 5.419 entrevistados em todo o país. A margem de erro é de um ponto percentual.
Segundo os dados, Lula, que se prepara para disputar a reeleição em 2026, tem aprovação de 53% dos entrevistados, contra 47% que o veem negativamente — uma vantagem de seis pontos. Já Tarcísio, visto como potencial adversário do petista no próximo pleito presidencial, é aprovado por 49% e reprovado por 45%, o que lhe confere saldo positivo de quatro pontos.
O restante da lista, composta por outros 17 políticos em evidência, incluindo possíveis presidenciáveis, apresentou desempenho desfavorável. Entre os piores avaliados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com saldo negativo de 11 pontos, e sua esposa, Michelle Bolsonaro, que aparece com rejeição superior à aprovação em nove pontos. A primeira-dama Janja tem imagem positiva para 34% e negativa para 52%, resultando no déficit de 18 pontos.
Outros nomes cotados para a disputa presidencial em 2026 enfrentam desafios ainda maiores. Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, tem 25 pontos de saldo negativo. Ciro Gomes (PDT) aparece com uma das piores avaliações, somando déficit de 38 pontos, seguido por Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul, com -46, e Pablo Marçal (PRTB), que registrou saldo negativo de 53 pontos após derrota na disputa pela prefeitura de São Paulo.
A pesquisa também revelou leve recuperação na popularidade de Lula. A aprovação de seu governo subiu de 44,9% em março para 46,1% em abril. No mesmo período, a desaprovação caiu de 53,6% para 50,1%. Esse movimento de recuperação já havia sido sinalizado por um levantamento anterior do Datafolha, que indicou estabilização da percepção negativa da gestão petista.
*Com informações da Veja e da AtlasIntel BR
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