O policial civil Rodrigo Velloso Cabral, 34, um dos quatro policiais mortos durante a operação desta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, tinha apenas 63 dias de nomeação para o cargo de inspetor.
A nomeação de Cabral foi publicada no Diário Oficial do estado no dia 25 de agosto. Ele foi nomeado inicialmente para atuar na DRFC (Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas), mas foi encaminhado em setembro para a 39ª DP (Pavuna).
Antes de prestar a prova da Polícia Civil, Cabral fez curso técnico de telecomunicações em uma instituição de São Gonçalo, onde se formou.
Servidor da Polícia Civil há 26 anos, Maskara era conhecido e querido por policiais antigos do estado. Um áudio enviado por colegas pedindo ajuda para o resgate do policial circulou entre agentes nesta terça.
Dois policiais militares foram mortos, ambos do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais). Cleiton Serafim Gonçalves, 42, tinha 16 anos de corporação, e Heber Carvalho da Fonseca, 39, estava na PM há 14 anos. Ambos eram terceiro sargento.
Heber deixa esposa, dois filhos e um enteado. Serafim deixa esposa e filha.
O clima no hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, para onde os policiais foram levados, era de consternação entre colegas. Alguns policiais civis e militares choravam.
A atualização das polícias até a noite desta terça apontava para 15 policiais feridos, oito deles do Bope, dois do BAC (Batalhão de Ações com Cães) e cinco da Polícia Civil.
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