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Policial morto em operação no Rio estava no cargo há dois meses

O policial civil Rodrigo Velloso Cabral, 34, tinha apenas 63 dias de nomeação para o cargo de inspetor

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O policial civil Rodrigo Velloso Cabral, 34, um dos quatro policiais mortos durante a operação desta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, tinha apenas 63 dias de nomeação para o cargo de inspetor.

A nomeação de Cabral foi publicada no Diário Oficial do estado no dia 25 de agosto. Ele foi nomeado inicialmente para atuar na DRFC (Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas), mas foi encaminhado em setembro para a 39ª DP (Pavuna).

Antes de prestar a prova da Polícia Civil, Cabral fez curso técnico de telecomunicações em uma instituição de São Gonçalo, onde se formou.

Outro policial civil morto durante operação foi Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51, conhecido como Maskara. Ele foi recém-promovido a chefe de investigação da 53ª DP (Mesquita) na véspera da operação.

Servidor da Polícia Civil há 26 anos, Maskara era conhecido e querido por policiais antigos do estado. Um áudio enviado por colegas pedindo ajuda para o resgate do policial circulou entre agentes nesta terça.

Dois policiais militares foram mortos, ambos do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais). Cleiton Serafim Gonçalves, 42, tinha 16 anos de corporação, e Heber Carvalho da Fonseca, 39, estava na PM há 14 anos. Ambos eram terceiro sargento.

Heber deixa esposa, dois filhos e um enteado. Serafim deixa esposa e filha.

O clima no hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, para onde os policiais foram levados, era de consternação entre colegas. Alguns policiais civis e militares choravam.

A atualização das polícias até a noite desta terça apontava para 15 policiais feridos, oito deles do Bope, dois do BAC (Batalhão de Ações com Cães) e cinco da Polícia Civil.

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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