O Fórum Resiste-PC, composto por 16 entidades de classe representativas da Polícia Civil de São Paulo, definiu, em reunião, os próximos passos para sensibilizar a sociedade e o governo sobre a importância de uma Lei Orgânica elaborada e aprovada em conjunto com os policiais civis.
A primeira ação será uma mobilização digital, marcada este dia 16 de julho, com o objetivo de reivindicar a apresentação do projeto, a participação efetiva da categoria e a aprovação da Lei Orgânica da Polícia Civil, que, segundo o grupo, "segue sem avanços concretos nas tratativas, inclusive após o encerramento do prazo de 120 dias do Grupo de Trabalho", afirma André Santos Pereira, coordenador do Fórum Resiste-PC (Fórum Interassociativo e Intersindical das Carreiras Policiais Civis do Estado de São Paulo) e presidente da ADPESP (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo).
O movimento, sob o lema "Lei Orgânica Já: a segurança de verdade começa com a valorização da Polícia Civil", denuncia que a população está, na prática, desprotegida por uma Polícia Civil esquecida e sucateada. Na medida em que se fragiliza a instituição responsável pela investigação criminal, o crime se fortalece.
Durante a campanha digital pela modernização e valorização da Polícia Civil, que contará com ampla divulgação nas redes sociais, também serão enviadas mensagens ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Além disso, serão realizadas "blitz" em unidades policiais, com visitas dos representantes das entidades de classe.
Os participantes são incentivados a comentar e compartilhar conteúdos de impacto — como reels, vídeos, cards com frases fortes, depoimentos reais e dados sobre o desmonte da PC-SP, além de comparações com outras forças policiais — e a utilizar as frases da campanha: "População desprotegida por uma Polícia Civil esquecida", "A Polícia que investiga está desaparecendo", "Polícia sucateada = crime fortalecido. A quem isso interessa?", "A Lei Orgânica não é um favor, é uma urgência", "Quem investiga o crime precisa ser respeitado".
"É inconcebível falar em justiça e combate à criminalidade mantendo a Polícia Civil esquecida, desvalorizada e sucateada. Trata-se de garantir condições mínimas para que a Polícia Civil cumpra seu papel constitucional de investigar, esclarecer crimes e proteger a sociedade", reforça André Santos Pereira.
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