A Polícia Civil de São Paulo concluiu que a morte da professora Fernanda Bonin, de 42 anos, foi planejada pela ex-companheira dela, a veterinária Fernanda Fazio, motivada por ciúmes. A vítima foi encontrada morta no fim de abril, com sinais de estrangulamento, num terreno próximo ao Autódromo de Interlagos, na Zona Sul da capital.
De acordo com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Fazio, que também é mãe dos dois filhos da vítima, articulou o crime com a ajuda de dois supostos executores, cujas prisões também foram solicitadas à Justiça. A suspeita já havia prestado depoimento à polícia, e agora aguarda a decisão judicial sobre sua prisão. A defesa dela não foi localizada até o momento.
A professora foi vista pela última vez em 27 de abril, saindo sozinha de carro do condomínio onde morava, na Zona Oeste de São Paulo. Imagens de câmeras de segurança mostram o veículo, um Hyundai Tucson prata, abandonado horas depois por um casal na região do autódromo, o mesmo local em que seu corpo foi achado no dia seguinte, com uma corda no pescoço.
Um dos suspeitos de ter abandonado o carro foi preso temporariamente na quarta-feira (7). Em depoimento, admitiu ter deixado o veículo no local, mas negou envolvimento no assassinato.
A polícia também apreendeu uma faca e um celular encontrados dentro do carro da vítima. A arma será periciada. O celular, sem chip e com jogos instalados, pode pertencer a um dos filhos da professora.
As imagens analisadas ainda mostram os dois suspeitos caminhando por uma viela após deixarem o carro e cruzando a região da estação Autódromo, sem utilizar o trem.
As investigações continuam, enquanto a Justiça avalia os pedidos de prisão.
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