O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de desvio de dinheiro de cota parlamentar.
A verba deve ser usada por deputados em atividades e gastos relacionados ao mandato -como passagens aéreas, aluguel de carros, combustível e alimentação, por exemplo.
Gayer foi alvo de operação da PF em outubro do ano passado. Segundo as investigações, uma associação criminosa usou documentos falsos para a criação de uma Oscip (Organização de Sociedade Civil de Interesse Público) e tinha o objetivo de beneficiá-la com recursos da cota parlamentar de Gayer. O relatório foi enviado pela PF ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Os crimes investigados pela PF são os mesmos pelos quais Gayer foi indiciado: associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato.
Na operação, a PF apreendeu mais de R$ 70 mil em dinheiro vivo com um assessor de Gayer. Ao todo, a corporação cumpriu 19 mandados de busca em Brasília e em mais quatro cidades de Goiás: Cidade Ocidental, Valparaíso de Goiás, Aparecida de Goiânia e Goiânia.
Gayer deve concorrer pelo estado a uma vaga no Senado. Procurado nesta quinta, ele não se manifestou até a publicação deste texto.
À época da operação no ano passado, Gayer disse que a ação teve como objetivo prejudicar Fred Rodrigues, candidato bolsonarista que disputava, e perdeu, o segundo turno em Goiânia contra Sandro Mabel (União Brasil).
Ele afirmou ainda que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, o parlamentar afirmou que o ministro transformou a PF em "jagunços de um ditador".
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