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Palmeiras tem noite mágica, goleia e pega Fla na final da Liberta

Sosa abriu o placar da virada histórica do Palmeiras

Palmeiras tem noite mágica, goleia e pega Fla na final da Liberta
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O Palmeiras surgiu imponente no gramado do Allianz Parque, goleou a LDU por 4 a 0 em uma noite mágica prevista por Abel Ferreira e conseguiu, de maneira heroica após tomar 3 a 0 na ida, voltar para uma final de Libertadores após um hiato de três edições.

Sosa e Bruno Fuchs iniciaram a contagem para o alviverde, e Raphael Veiga, duas vezes, virou o placar agregado na etapa final. Reservas no jogo da semana passada, os dois primeiros foram apostas na escalação de Abel, que voltou a brilhar quando acionou o meio-campista.

O Palmeiras vai disputar o título com o Flamengo, que superou o Racing na outra semifinal. Paulistas e cariocas, aliás, já mediram forças na decisão da Libertadores de 2021, com vitória alviverde na prorrogação.

O duelo só será disputado no dia 29, mas já garante o 7º título seguido do Brasil no torneio — o River Plate, em 2018, foi o último campeão de fora do país. O futebol pentacampeão, aliás, vai igualar o número de troféus dos argentinos na história da Libertadores: 25 a 25.

90 minutos no Allianz, sim, é muito tempo!

Abel Ferreira bateu na tecla da força alviverde em casa após a derrota do jogo de ida. A frase "90 minutos, no Allianz, é muito tempo" foi repetida pelo português em cinco oportunidades na entrevista coletiva em Quito, ocorrida após o 3 a 0 da semana passada.

O técnico mexeu em sua base titular e colheu os frutos com dois gols ainda na etapa inicial ao ver Sosa e Fuchs, duas das quatro novidades, balançarem as redes. O relógio, portanto, atuou como amigo alviverde antes do intervalo.

A estrela de Abel voltou a brilhar quando ele acionou Veiga, já no 2º tempo. O meia entrou com o coração quente e demorou só cinco minutos para igualar o placar agregado e, pouco depois, cravar o 4 a 0 em pênalti sofrido por um inspirado Allan, outra carta na manga do português.

Como foi o jogo

Apitou, pressionou. Os donos da casa se lançaram ao ataque literalmente quando Wilmar Roldán iniciou a partida, e não houve tempo para a LDU respirar. Vitor Roque completou escanteio de Andreas Pereira para fora, e Mauricio acabou bloqueado em tentativa de dentro da área — Flaco López ainda reclamou de possível pênalti antes dos dez minutos.

Força aérea verde. Aos poucos, os equatorianos conseguiram alcançar a defesa rival a partir da troca rápida de passes, mas os erros diante de um adversário ligado geraram espaço e fizeram com que o Palmeiras apostasse na bola alta. Flaco López errou o alvo após lançamento de Bruno Fuchs, e Vitor Roque repetiu a dose pouco tempo depois.

Vitor Roque, sedento por gol, fica na seca. O Palmeiras teve a faca e o queijo na mão para aumentar o marcador aos 35 minutos, mas Vitor Roque se precipitou. O atacante recebeu lindo passe de Allan e tinha, além do próprio companheiro, Sosa como opção para o passe em meio à marcação solitária de Mina. O camisa 9, no entanto, optou por chutar e viu o zagueiro se jogar para bloquear a ação.

Fuchs aumenta no fim do 1º tempo. O alviverde marcou pela segunda vez no último lance antes do intervalo - e com nova aposta de Abel como responsável por mexer no placar. Em jogada ensaiada que saiu a partir de falta em Vitor Roque, Sosa alçou na área e, depois de toque para o meio do centroavante, a bola sobrou na direção de Bruno Fuchs. Reserva no duelo de ida, o zagueiro fuzilou a meta equatoriana com a perna direita e fincou o 2 a 0.

Abel põe Veiga, e Veiga põe fogo. Mais defensiva do que nunca, a LDU tentou frear parte do ímpeto brasileiro a partir da compactação, mas Abel voltou a dar nó em Tiago Nunes quando colocou, aos 18 minutos, Veiga em campo. O meia só precisou de quatro minutos para brilhar: lançou Vitor Roque e, após disparar para a área, recebeu passe do companheiro antes de receber sozinho e superar, já na pequena área, o goleiro Domínguez: 3 a 0.

Allan faz fila, Veiga faz de pênalti... e Palmeiras faz Allianz explodir. Imparável, o time mandante fez o que parecia impossível e virou o marcador agregado aos 36 minutos. Allan deu show com uma série de dribles na ponta direita, invadiu a área e foi derrubado por Gruezo. Wilmar Roldán cravou a penalidade, convertida pelo camisa 23 em um Allianz Parque palco de uma noite mágica para os quase 40 mil espectadores.

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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