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Moraes muda escolta de Bolsonaro após demora na volta de hospital

Jair Bolsonaro, após exames em hospital de Brasília

Moraes muda escolta de Bolsonaro após demora na volta de hospital
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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou algumas mudanças no procedimento de deslocamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para suas eventuais saídas da prisão domiciliar.

Entre as novas regras, Moraes decidiu que os agentes do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) que acompanham o ex-presidente não devem realizar escolta ou auxiliar nos deslocamentos de Bolsonaro.

"Determino que todo o transporte, deslocamento e escolta de Jair Messias Bolsonaro deverá ser organizado, coordenado e realizado pela Polícia Federal ou Polícia Penal, conforme a necessidade da situação, sem a participação dos agentes do GSI, que permanecerão realizando a segurança dos familiares do custodiado", disse no despacho.

A mudança no protocolo foi determinada por Moraes após queixas do ministro à atuação dos policiais penais no domingo (14). Logo após deixar o hospital, Bolsonaro ficou parado ao lado do carro, em pé, durante seis minutos, enquanto esperava o médico Cláudio Birolini falar à imprensa sobre o resultado dos exames.

Durante esse tempo, apoiadores gritavam palavras de apoio ao redor de Bolsonaro, fazendo filmagens pelo celular. Logo após a fala de Birolini, o médico e o ex-presidente entraram no carro e deixaram o local.

Em resposta ao Supremo, a Polícia Penal disse que a equipe se deparou "com um número muito grande de populares bem próximo à viatura que o alvo iria embarcar".

"O monitorado permaneceu em pé, imóvel, por alguns minutos, tempo em que o médico que lhe acompanhava, Cláudio Birolini, dava entrevista prestando esclarecimentos sobre o procedimento médico realizado. Período em que o monitorado foi fotografado e filmado, mas sem proferir palavras ou gestos, enquanto aguardava o médico", afirmou.

A Polícia Penal disse que diante do grande número de apoiadores e do risco de eventual desordem, os policiais "optaram em não dar comando verbal ou usar a força necessária para que o monitorado embarcasse imediatamente".

Moraes apontou ao menos dois erros de procedimento na saída de Bolsonaro do hospital. Ele disse que o embarque e o desembarque foram "realizados em local errado, ao ar livre e mediante diversas pessoas" e que o ex-presidente "permaneceu por longo tempo ?assistindo? uma improvisada entrevista coletiva de seu médico".

Com as novas regras impostas, Bolsonaro precisará usar os carros da Polícia Federal ou da Polícia Penal do DF.

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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