Pirajuí Rádio Clube FM

Geral

Ministério confirma novo foco de gripe aviária em aves domésticas

Apesar do registro, o governo federal afirma que a situação está sob controle.

Ministério confirma novo foco de gripe aviária em aves domésticas
IMPRIMIR
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou no final de semana a detecção de um novo foco de gripe aviária em aves domésticas em Campinápolis (MT). Esta é a quarta ocorrência do tipo em criações de subsistência no país.

Apesar do registro, o governo federal afirma que a situação está sob controle e que não há impacto sobre o comércio internacional de produtos avícolas brasileiros nem alterações no período de vazio sanitário em vigor. Segundo o Mapa, a área afetada está fora do circuito de produção comercial de frangos.

No domingo (8), foram iniciadas ações emergenciais, como o isolamento da propriedade, coleta de amostras para análise laboratorial e instalação de barreiras sanitárias com desinfecção de veículos em um raio de 10 km do foco.

Em nota, o ministério reforçou que o episódio não representa risco à segurança alimentar e tampouco compromete as exportações. “A ocorrência do foco confirmado de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional”, informou a pasta.

O surto registrado em Campinápolis não afeta o cronograma de 28 dias de vazio sanitário iniciado após a desinfecção da granja comercial em Montenegro (RS), onde, em maio, foi registrado o primeiro foco da doença em produção comercial no Brasil.

O vírus H5N1, causador da gripe aviária, não é transmitido pelo consumo de carne de frango nem de ovos, segundo autoridades sanitárias. Até hoje, o Brasil nunca teve casos registrados em humanos.

O país é o maior exportador mundial de carne de frango, com cerca de 160 países como destino, entre eles, a China. Em casos comerciais da doença, embargos são aplicados temporariamente, podendo ser regionais ou nacionais, conforme acordos sanitários firmados previamente.

 

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
Comentários:

Veja também