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Médica se recusa a atender bebê com os pais juntos no consultório

Casal levou o bebê ao pronto-socorro da Fusam

Médica se recusa a atender bebê com os pais juntos no consultório
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Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Polícia de Caçapava, na manhã de quinta-feira (26), relatando que uma médica da Fusam (Fundação de Saúde e Assistência do Município de Caçapava) teria se recusado a atender um bebê de 5 meses com o pai e a mãe juntos na consulta.

A justificativa da profissional teria sido o cumprimento de uma norma interna que permitiria apenas um acompanhante por paciente no consultório.

De acordo com o relato do pai da criança, o casal levou o bebê ao pronto-socorro da Fusam, na avenida Doutor Pereira de Mattos, por volta das 21h de quarta-feira (25), em razão de problemas de saúde que preocupavam a família.

Na entrada da unidade, a recepção teria autorizado a entrada dos dois responsáveis com o bebê, que estava em um bebê conforto, por se tratar de uma criança de colo.

No entanto, ao chegar ao consultório da médica, o pai foi informado que apenas um acompanhante poderia permanecer durante o atendimento.

O pai relatou que, ao ser solicitado pela profissional a se retirar, colocou o bebê conforto com a criança sobre uma maca, ao lado da mãe, e se dirigiu para fora da sala.

Mesmo assim, segundo o boletim, a médica da Fusam se recusou a atender o bebê, exigindo que o pai fosse até a recepção da unidade, em vez de aguardar do lado de fora da porta do consultório.

Ainda conforme o registro, a recepção teria confirmado à médica que a entrada do casal havia sido autorizada. Mesmo assim, a profissional insistiu que o atendimento só ocorreria caso o pai se afastasse completamente da área da consulta.

Investigação.

O caso foi registrado e encaminhado para investigação. Até o momento, não há registro de responsabilização criminal, mas o boletim de ocorrência foi formalizado e as partes deverão ser ouvidas.

A Fusam ainda não se manifestou oficialmente sobre o ocorrido, e não há confirmação se a médica permanece em plantão.

O caso reacende o debate sobre a humanização do atendimento pediátrico, especialmente em serviços públicos de urgência.

Outro lado.

Por meio de nota, a Prefeitura de Caçapava afirmou que a ouvidoria foi acionada e solicitou que o pai comparecesse ao local para prestar queixa.

"O pai compareceu hoje ao setor de Ouvidoria e, em decorrência da queixa apresentada, será aberto um processo administrativo para apurar as responsabilidades relativas ao colaborador concursado envolvido", completou a prefeitura.

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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