O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), classificou como “caso atípico” a escolha do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para liderar a minoria. Ele afirmou que analisará a situação, já que o parlamentar mora nos Estados Unidos desde março e não registra presença ou voto na Casa desde julho, quando terminou sua licença de 122 dias.
A indicação é vista como estratégia da oposição para preservar o mandato de Eduardo, que poderia ser ameaçado pelo excesso de faltas. O PL argumenta que há respaldo regimental para a escolha, citando precedente de 2015, e nomeou Caroline de Toni como vice-líder, responsável por representá-lo na sua ausência.
Desde que viajou aos EUA, Eduardo busca apoio do governo Donald Trump contra decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e pela anistia ao pai, Jair Bolsonaro. Ele já defendeu sanções contra o Brasil e contra o ministro Alexandre de Moraes. Em agosto, foi indiciado pela Polícia Federal por suposta obstrução do julgamento da trama golpista no STF.
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