O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avisou aliados que pretende deixar o governo até fevereiro do próximo ano para se dedicar à campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão já foi comunicada ao presidente e deve antecipar mudanças no comando da equipe econômica em pleno ano pré-eleitoral.
Embora setores do PT pressionem Haddad a disputar um cargo em 2026, o ministro não indica, até o momento, que será candidato. Dentro do partido, porém, sua eventual participação na eleição é tratada como estratégica, especialmente para fortalecer o palanque em São Paulo, seja em uma disputa ao governo estadual ou ao Senado.
A indicação, no entanto, enfrenta resistência no PT e no Palácio do Planalto. Críticos avaliam que Durigan não tem ligação orgânica com o partido e apontam sua passagem pelo setor privado, onde atuou como head de políticas públicas do WhatsApp no Brasil. Diante disso, lideranças defendem que Lula escolha um nome mais próximo do PT para comandar a economia em 2026.
Entre os nomes citados como alternativa está o de Bruno Moretti, atual presidente do conselho de administração da Petrobras e secretário especial da Casa Civil. Aliados de Haddad, por outro lado, reforçam que Durigan já atuou em governos petistas e garantiria estabilidade à política econômica no período de transição.
*Com informações da CNN e Metrópoles
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