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Economia

Desemprego cai a 5,4% e país registra menor taxa desde 2012

Em um ano, 788 mil brasileiros saíram da fila do desemprego.

Desemprego cai a 5,4% e país registra menor taxa desde 2012
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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,4% no trimestre encerrado em outubro, o menor nível desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012. O índice recuou em relação ao trimestre anterior (5,6%) e também ficou abaixo do registrado um ano antes (6,2%), segundo dados divulgados nesta quinta-feira (28) pelo IBGE.

O número de pessoas procurando trabalho também encolheu e chegou a 5,9 milhões, o menor volume já registrado pela pesquisa. Em um ano, 788 mil brasileiros saíram da fila do desemprego.

“O elevado contingente de pessoas ocupadas nos últimos trimestres contribui para a redução da pressão por busca por ocupação. Como resultado, a taxa de desocupação segue em queda”, explica Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE.

O total de trabalhadores ocupados permaneceu em nível recorde, próximo de 102,5 milhões. Já o porcentual de pessoas trabalhando em relação à população em idade ativa ficou estável, em 58,8%.

Mais empregos formais e renda recorde

O número de empregados com carteira assinada renovou o recorde e chegou a 39,2 milhões. Já a informalidade se manteve estável, atingindo 37,8% da força de trabalho -cerca de 38,7 milhões de pessoas.

A massa salarial também bateu novo recorde: R$ 357,3 bilhões em renda somada, impulsionada pelo aumento do emprego e pela estabilidade no rendimento médio.

Essa combinação, segundo a pesquisadora do IBGE, cria um ambiente mais favorável na economia: “A manutenção do elevado contingente de trabalhadores, associada à estabilidade do rendimento, permite esses valores recordes de massa de rendimento”, afirma Beringuy.

Construção em alta

Entre os setores produtivos, dois se destacaram na geração de vagas no trimestre:

 
  • Construção: +192 mil trabalhadores

  • Administração pública, saúde e educação: +252 mil trabalhadores

Por outro lado, o setor de outros serviços perdeu 156 mil postos.

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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