Uma criança ficou ferida após o ônibus em que ela estava ser atacado com bolinhas de gude na tarde desta terça-feira (15) na avenida Jorge João Saad, no Morumbi, zona oeste de São Paulo.
De acordo com a SPTrans, na tarde desta terça foram registrados 26 ataques em diversos pontos da capital paulista. Isso fez subir para 458 o número de veículos depredados desde 12 de junho, quando teve início a atual onda.
A Polícia Militar e a Prefeitura de São Paulo não souberam precisar a idade da criança atingida. Ela foi socorrida para um hospital particular. Seu estado de saúde não foi divulgado.
De acordo com a guarda, os jovens tem 14 e 15 anos e não souberam explicar porque estavam com as pedras. Os dois foram encaminhados para o 96° DP (Brooklin), e devem ser entregues para os responsáveis.
A GCM disse que foram notificados ataques nas avenidas 23 de Maio e Cupecê, entre outros locais.
Em nota, a gestão Ricardo Nunes (MDB) reiterou o repúdio aos atos de vandalismo e disse que segue fornecendo todas as informações necessárias para auxiliar nas investigações.
Os ataques em geral são feitos com pedras ou bolinhas de gude e são um mistério para a Polícia Civil --os detidos até aqui passaram versões divergentes sobre a motivação dos apedrejamentos. Em
Em um dos casos, um homem relatou ter atirado uma pedra contra o vidro de um ônibus que passava pela avenida Washington Luis, no Campo Belo, zona sul, após uma briga de trânsito. Um mulher ficou ferida e teve fraturas no rosto.
De acordo com a Polícia Civil, oito suspeitos de participação nos ataques contra ônibus do transporte coletivo já foram presos. O Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) investiga as ocorrências na capital e na região metropolitana.
Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), nesta terça foram registrados dois casos na avenida Rubens Caramez, em Itapevi. Um ônibus também foi atingido na rodovia Raposo Tavares, próximo ao quilômetro 27. Um quarto ônibus em Osasco foi alvo de vandalismo.
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