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'Crime deve ser combatido por terra, mar e ar', defende Alckmin

Vice-presidente Geraldo Alckmin ao lado da prefeita Suéllen Rosim

'Crime deve ser combatido por terra, mar e ar', defende Alckmin
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Durante visita a Bauru, onde participou, na tarde desta sexta-feira (31), da entrega das chaves de 1.155 moradias do Residencial Vida Nova Harmonia, do Minha Casa, Minha Vida, o vice-presidente da República Geraldo Alckmin disse que "o crime organizado deve ser combatido por terra, mar e ar" ao ser indagado sobre a recente operação policial no Rio de Janeiro, que resultou em 121 mortes, e a alegação do Governo do Estado de que o Governo Federal não teria atendido seus pedidos de ajuda.

"O crime organizado tem que ser combatido duramente. Penitenciária de segurança máxima, romper o fluxo de dinheiro. Agora, precisa ter investigação, tecnologia, inteligência para você fazer as operações", avalia. "O ministro da Justiça e Segurança, Ricardo Lewandowski, foi ao Rio de Janeiro, já está trabalhando junto com o Estado, vai transferir os presos de organização criminosa para penitenciárias federais e de alta segurança e disponibilizou peritos criminais para ajudar também o município".

Alckmin lembra que, no Rio, já houve atuação da Força Nacional e decreto de GLO (Garantia da Lei e da ordem), que libera uso da força militar na segurança pública. "O que precisar, o Governo Federal vai ajudar", diz. "O presidente sancionou ontem (quinta) lei do senador Sérgio Moro aumentando penas para aqueles que participam de organizações criminosas e, hoje (sexta) assinou projeto de lei antifacção, que vai ser bastante abrangente. É uma luta permanente, mas dá para avançar bastante".

Segundo a Agência Brasil, a proposta inclui agravar a pena para lideranças e membros de organizações criminosas, criar um banco de dados nacional para ter uma espécie de catálogo de informações dessas facções com o objetivo de reunir informações estratégicas para investigação e rastreamento desses grupos e adotar ações para diminuir recursos financeiros das facções de forma mais rápida.

'Tarifaço'

O vice-presidente também falou sobre ações do governo federal para tentar reverter o "tarifaço" imposto pelos Estados Unidos ao país. De acordo com ele, os norte-americanos são o terceiro maior comprador do Brasil, sobretudo de produtos de valor agregado, como aviões, carros e maquinários. "No ano passado, nós exportamos 40 bilhões de dólares para os Estados Unidos, o que dá 12% da exportação brasileira", diz.

"42% está fora do tarifaço. Suco de laranja, avião, celulose estão fora. 24% está na sessão 232. Nós e o mundo estamos iguais. Aço, alumínio e cobre. É 50% (tarifa), mas é para o mundo inteiro. Então, nós não perdemos competitividade. O problema é de 34% da exportação, que aí nós temos 10% mais 40% (de tarifa). Aí realmente dificulta a exportação. Carne, café, pescado, fruta, máquina, motor", completa.

Alckmin explica que os esforços do governo federal estão concentrados na suspensão dessa tarifa de 40% durante o período de negociações. "Eu diria que avançou muito. O presidente Lula esteve com o presidente Trump em Nova Iorque, lá no encontro da ONU, e esteve agora na Malásia, no encontro da Asean. Então acho que nós vamos ter bons desdobramentos pode poder avançar mais", salienta.

"Agora, enquanto não resolve, foi feito um conjunto de medidas para ajudar as empresas para preservar o emprego. R$ 40 bilhões de crédito, com juros de 6% a 9,5%, postergação de pagamento de tributos até dezembro, drawback (recurso que possibilita a suspensão da cobrança de tributos) prorrogado por 1 ano e foi criado um Reintegra. A empresa que perdeu a exportação para os Estados Unidos, se ela exportar para qualquer lugar do mundo, vai ter um crédito tributado de 3,1%".

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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