Dois caças A-29 Super Tucano fabricados pela Embraer e pertencentes à FAB (Força Aérea Brasileira) interceptaram uma aeronave (matrícula PT-VSB) no estado do Pará, nessa quinta-feira (15). A aeronave transportava 200 kg de skunk – variedade da maconha.
A ação foi coordenada pelo Comae (Comando de Operações Aeroespaciais) em parceria com a PF (Polícia Federal), no contexto das atividades de policiamento do espaço aéreo brasileiro.
O avião foi detectado pelos radares da Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 4), tendo sido submetido às medidas de policiamento do espaço aéreo. Conforme previsto nos protocolos operacionais, os pilotos da FAB realizaram o reconhecimento à distância e a interrogação da aeronave, seguidos por procedimentos de intervenção, incluindo ordens de mudança de rota e persuasão (tiro de aviso).
Após essas medidas, a aeronave realizou um pouso forçado em local não preparado, nas proximidades da cidade de Altamira (PA). Logo após a aterrissagem, os ocupantes atearam fogo na aeronave e fugiram do local.
Grupo de Aviação (7º/8º GAV) – Esquadrão Harpia, com a missão de transportar os agentes da Polícia Federal responsáveis pelas medidas de controle no solo.
A apreensão dos entorpecentes encontrados no interior da aeronave (200kg de skunk) ficou sob responsabilidade da Polícia Federal, que conduzirá as investigações para identificar os envolvidos e apurar as circunstâncias do voo irregular.
A FAB informou que o PPIF (Programa de Proteção Integrada de Fronteiras) é uma “política pública que visa fortalecer a prevenção, o controle, a fiscalização e a repressão a delitos transfronteiriços, integrando esforços de diversos órgãos para fortalecer a segurança nas áreas de fronteira”.
“Dessa maneira, o PPIF é essencial para a segurança e o desenvolvimento das fronteiras brasileiras, contribuindo para a proteção da população, o combate à criminalidade e o fortalecimento das relações internacionais”, completou.
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