A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro orientou que ele não compareça ao julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), marcado para começar nesta terça-feira (2). Segundo apuração do Metrópoles, advogados avaliam que a presença poderia ser prejudicial, embora Bolsonaro ainda não tenha tomado uma decisão.
O ex-presidente cumpre prisão domiciliar em Brasília e, caso opte por ir, precisará de autorização da Corte. Até a manhã desta segunda (1º), nenhum pedido foi protocolado.
A sessão, que deve durar vários dias, terá forte esquema de segurança, incluindo varreduras com cães farejadores e uso de drones. O interesse também é inédito: o STF recebeu 501 pedidos de credenciamento de jornalistas e 3.357 inscrições de pessoas para acompanhar presencialmente — mas só 1.200 foram aceitas, devido à limitação de espaço.
Os ministros começarão a ouvir nesta terça (2) a acusação da PGR e as sustentações das defesas. Os crimes em análise incluem golpe de Estado, organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A decisão caberá aos cinco ministros da Primeira Turma do STF, com relatoria de Alexandre de Moraes.
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