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Argentina e Paraguai reforçam fronteiras contra o CV; saiba mais

Operação Contenção, contra o CV, envolvendo policiais civis e militares do Rio de Janeiro, resultou em cerca de 120 pessoas mortas

Argentina e Paraguai reforçam fronteiras contra o CV; saiba mais
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Os governos da Argentina e do Paraguai anunciaram o reforço no patrulhamento de suas fronteiras com o Brasil dias após a deflagração da Operação Contenção, conduzida pelas forças de segurança do estado do Rio de Janeiro contra o crime organizado nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte da capital fluminense.

A medida preventiva foi motivada pelo receio de uma possível fuga de integrantes da facção brasileira Comando Vermelho (CV) para países vizinhos, resultante dos confrontos.

A ministra da Segurança argentina, Patricia Bullrich, comunicou o aumento do efetivo das tropas federais na fronteira. Em ofício, a ministra classificou os membros do Comando Vermelho como "narcoterroristas" e solicitou à secretária de Segurança Nacional que acionasse as autoridades policiais brasileiras e paraguaias para estabelecer uma atuação conjunta.

Por sua vez, o Conselho de Defesa Nacional (Codena) paraguaio adotou, nesta quarta-feira (29), medidas extraordinárias de vigilância após um alerta emitido pelo Comando Tripartite da Tríplice Fronteira, um acordo de cooperação policial já existente entre os três países. O Codena informou que o objetivo é impedir a entrada de membros do CV que possam ter escapado da ação policial.

 

Balanço da Operação Contenção

A Operação Contenção, envolvendo policiais civis e militares do Rio de Janeiro, resultou em cerca de 120 pessoas mortas, incluindo quatro policiais, segundo o balanço mais recente. O governo estadual classificou a operação, que contou com 2,5 mil policiais, como um "sucesso" e alegou que os mortos reagiram à ação.

O saldo da operação inclui 113 prisões (33 de outros estados), 118 armas e uma tonelada de droga apreendidas. A ação visava conter o avanço do CV e cumprir 180 mandados de busca e apreensão e 100 de prisão, sendo 30 expedidos pela Justiça do Pará.

A operação, a mais letal realizada no estado nos últimos 15 anos, provocou intensa comoção na cidade, com fechamento de vias e estabelecimentos. Moradores e organizações da sociedade civil acusam a ação de ser uma "chacina", e corpos recolhidos por populares apresentavam indícios de execução.

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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