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Vítima de queda de balão em SP estava casada há menos de um ano

Juliana Alves Prado, de 27 anos, foi resgatada em estado grave após a queda do balão, mas não resistiu aos ferimentos.

Vítima de queda de balão em SP estava casada há menos de um ano
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A mulher que morreu em um acidente de balão, neste domingo (15), em Capela do Alto (SP) estava casada há menos de um ano. Juliana Alves Prado, de 27 anos, foi resgatada em estado grave após a queda do balão, mas não resistiu aos ferimentos.

Natural de Pouso Alegre (MG), Juliana estava acompanhada do marido Leandro Aquino, que foi socorrido e passa bem. Outras dez pessoas sofreram ferimentos leves e foram encaminhadas para o hospital de pronto-socorro de Capela do Alto e o Conjunto Hospitalar de Sorocaba.

Ela e Leandro se casaram em setembro de 2024. A Polícia havia informado no domingo que a mulher estava grávida, mas mudou essa afirmação nesta segunda-feira (16).

Juliana era formada em psicologia pela Universidade do Vale do Sapucaí (Univás), em Pouso Alegre, e trabalhava como analista de recrutamento e seleção na Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí, entidade mantenedora da faculdade. A fundação emitiu nota de pesar lamentando a morte da colaboradora.

A Polícia Civil apura as causas da queda do balão, que era ocupado por 35 pessoas na hora do acidente. O balão transportava mais passageiros do que sua capacidade máxima, que era de 24 pessoas.

O condutor foi preso em flagrante neste domingo e teve a prisão convertida para preventiva após audiência de custódia nesta segunda. Ele será indiciado por homicídio culposo agravado pelo exercício irregular de atividade de risco e por operar equipamento aéreo sem certificação adequada. O caso foi registrado na delegacia de Tatuí.

O Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) fez a perícia do equipamento e vai elaborar um relatório sobre as causas do acidente.

O presidente da Confederação Brasileira de Balonismo, Johnny Silva, afirmou que a documentação do piloto estava vencida e que ele tinha autorização para realizar apenas voos individuais.

Em depoimento, o piloto disse ao delegado Edenilson Meira, da Delegacia Seccional de Itapetininga, que houve uma mudança nas condições climáticas no momento do acidente, o que teria levado à perda de controle do balão.

Nesta tarde, a Prefeitura de Boituva publicou nota em conjunto com a Confederação Brasileira de Balonismo e a Associação de Balonismo de Boituva anunciando novas regras para os voos de balões na cidade.

As empresas de balonismo registradas no município deverão apresentar, em prazo de 30 dias, a documentação exigida para operação e o brevê dos pilotos.

Ainda segundo o texto, a empresa responsável pelo balão acidentado não tinha envolvimento com o campeonato de balonismo que acontecia em Boituva, neste fim de semana.

A empresa tinha inscrição municipal aberta na cidade até 2021, quando foi notificada com quatro autuações decorrentes do descumprimento das normas sanitárias vigentes na época da pandemia de Covid-19.

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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