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Suspeita de matar marido em Jaú já matou outro companheiro antes

Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil para apurar os crimes de homicídio e destruição de cadáver

Suspeita de matar marido em Jaú já matou outro companheiro antes
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Jaú - A mulher de 45 anos detida pela Polícia Militar (PM), na noite desta terça-feira (6), em um sítio na zona rural de Jaú (47 quilômetros de Bauru), suspeita de matar a pauladas o marido, de 41 anos, no último domingo (4), queimar o corpo dele e jogar as cinzas no rio Jaú, já havia sido condenada pela morte de outro companheiro, e chegou a ficar presa por sete anos. A informação conta do boletim de ocorrência (BO) registrado no plantão policial de Jaú. Na ocasião, ela foi sentenciada juntamente com um vizinho e alegou que seu companheiro abusava sexualmente de sua filha de 13 anos.

Conforme divulgado pelo JC com base no registro policial, no caso mais recente, a PM recebeu uma ligação anônima informando sobre suposto homicídio em uma propriedade rural localizada às margens da rodovia Deputado Amauri Barroso de Sousa (SP-304), que liga Jaú à Dois Córregos, e uma equipe seguiu até o local para verificar a informação.

Horas antes, a suspeita, A.S., havia procurado o plantão policial para comunicar o desaparecimento de seu marido, J.F.S.. Inicialmente, segundo a polícia, ela disse que ele fazia uso de entorpecentes e estava sumido desde domingo. Depois, acabou revelando que o matou com duas pauladas na cabeça, no interior do sítio, após ser agredida por ele com socos no peito e nas costas.

A mulher contou que, após a agressão e a constatação de que o seu companheiro estava morto, arrastou o corpo até o quintal de terra, em um local onde faz a queima de lixo, jogou pedaços de madeira, palha, um colchão e gasolina, e ateou fogo, deixando-o queimar durante todo domingo.

No dia seguinte, ainda conforme a versão da suspeita, as cinzas resultantes da queima foram colocadas em um carrinho, envoltas em lençol, e arremessadas de uma ponte no rio Jaú. A Polícia Científica foi acionada e parte das cinzas foi recolhida às margens do rio para a realização de perícia.

Ainda de acordo com o BO, a mulher alegou que era vítima frequente de agressões quando J.F.S. fazia uso de drogas ou de bebida alcoólica e que, há cerca de duas semanas, ele teria matado os dois cachorros da família por acreditar que eles estavam comendo as galinhas da propriedade. Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil para apurar os crimes de homicídio e destruição de cadáver.

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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