Setembro chega com o tom do amarelo para lembrar a todos sobre um tema delicado: a prevenção ao suicídio. A campanha, que há 20 anos percorre o país, tem como objetivo conscientizar a população sobre os sinais de alerta e formas de apoio às pessoas em risco de suicídio.
Segundo especialistas, mudanças no comportamento podem indicar que alguém está em perigo. Pessoas com depressão, transtorno afetivo bipolar ou outros transtornos do humor podem apresentar mudanças no autocuidado e na atenção, perda de interesse em atividades antes prazerosas, alterações no sono e no apetite, além de sentimentos de desesperança.
Quando buscar ajuda médica
Apenas um profissional de saúde, preferencialmente um psicólogo ou psiquiatra, pode avaliar corretamente o risco de suicídio. Quando uma pessoa demonstra de forma clara o desejo de morrer ou apresenta sinais evidentes de alerta, é essencial buscar atendimento médico de urgência sem demora.
Além do risco iminente, há situações conhecidas como parassuicídio, em que a pessoa se expõe a perigos ou adota comportamentos de autolesão sem intenção direta de morrer. Esses casos também requerem atenção e acompanhamento profissional.
Rede de apoio
O mês de setembro serve para reforçar que o suicídio pode ser prevenido com atenção, cuidado e informação. Identificar sinais, oferecer escuta e encaminhar para suporte adequado são passos essenciais para salvar vidas.
Serviços como o CVV (Centro de Valorização da Vida) oferecem apoio emocional gratuito e sigiloso 24 horas por dia pelo telefone 188. Em casos de emergência, o contato deve ser feito com o Samu, pelo 192.
Comentários: