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Quem é o deputado em greve de fome há 5 dias contra cassação

Braga está instalado no plenário 5, onde aconteceu a sessão do Conselho de Ética.

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Há mais de 100 horas sem se alimentar, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) permanece em greve de fome dentro da Câmara dos Deputados, em protesto contra o processo de cassação do qual é alvo. Ele está instalado no plenário 5, onde aconteceu a sessão do Conselho de Ética que aprovou, por 13 votos a 5, o parecer favorável à perda de seu mandato por quebra de decoro parlamentar.

A ação que motivou o processo ocorreu em abril de 2024, quando Glauber expulsou com empurrões e chutes o militante Gabriel Costenaro, do Movimento Brasil Livre (MBL), durante uma manifestação na Casa. O deputado alega ter reagido a provocações. Já o deputado Kim Kataguiri (União-SP), aliado de Costenaro, afirma que Glauber partiu para cima sem ter sido agredido, e que até assessores tentaram contê-lo.

 


glauberbraga_oficial/Instagram

Durante a semana, o protesto do deputado recebeu apoio de aliados e de movimentos sociais como o MST e o MTST, além da visita de representantes do governo federal. Os ministros Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) e Cida Gonçalves (Mulheres) estiveram com Glauber no domingo (13), acompanhados de suas equipes. “Espero que a Câmara possa rever esse processo”, afirmou Macêdo, em apoio ao parlamentar.

Glauber dorme no chão da Câmara, sob monitoramento médico diário. Segundo sua assessoria, ele tem ingerido apenas água e soro, e seu quadro de saúde segue estável, embora já apresente perda de peso.

Parlamentares da oposição e do próprio PSOL criticaram o desfecho da sessão no Conselho de Ética, apontando exagero na punição. O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) chegou a apresentar um voto alternativo, pedindo a absolvição do colega. Já Guilherme Boulos (PSOL-SP) classificou a decisão como “um prêmio ao provocador”.

Agora, cabe ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), marcar a data para votação do caso em plenário. A cassação só será confirmada se houver maioria absoluta dos votos.

*Com informações do SBT News e Carta Capital

 
 
FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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