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Peeling não é tudo igual: conheça as diferenças e indicações

Na coluna de hoje, eu entro mais no detalhe sobre as opções.

Peeling não é tudo igual: conheça as diferenças e indicações
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Quando o sol fica menos intenso, sobretudo nessa fase de inverno, o peeling acaba sendo uma boa opção para cuidar da sua pele, seja para eliminar manchas, cicatrizes, rugas ou mesmo deixar a face mais suave.

Mas qual peeling? Sim, porque existem uma infinidade de tipos. Mas já te adianto: é essencial que seu dermatologista analise sua pele para sugerir a opção mais indicada. Em alguns casos, é interessante até que o médico faça uma combinação de ácidos para potencializar os efeitos.

Na coluna de hoje, eu entro mais no detalhe sobre as opções.

A intensidade do peeling faz toda a diferença

Antes de entrar nos tipos de peeling, vale entender que há intensidades variadas. Um peeling mais superficial é usado para peles com poros dilatados e manchas leves. Já o peeling intermediário é uma opção para peles com rugas finas, cicatrizes de acne mais leves e manchas senis ou causadas pelo sol. Quando falamos do peeling profundo, a indicação são as peles mais marcadas, sejam por cicatrizes ou rugas profundas. Mais uma vez, é seu médico quem define a intensidade do peeling para sua pele. Agora, os tipos de peeling

1. Peeling físico

O peeling físico é um procedimento que remove as células mortas da camada superficial da pele por abrasão mecânica, ou seja, com atrito. Ele pode ser feito com produtos abrasivos (como esfoliantes com grânulos) ou aparelhos específicos, como os com ponta de diamante.

Acaba sendo uma boa opção para melhorar a textura da pele, estimular a renovação celular, reduzir poros dilatados, ajudar no tratamento de manchas superficiais, controlar a oleosidade e melhorar a acne leve.

2. Peeling químico

 

O peeling químico leva esse nome porque utiliza substâncias químicas, geralmente ácidos, para promover a descamação controlada da pele. Essa esfoliação estimula a renovação celular, melhora a textura, uniformiza o tom da pele e pode tratar problemas como acne, manchas, melasma, rugas finas e poros dilatados.

A profundidade do peeling vai depender da substância usada, da concentração de ácidos e do tempo de ação na pele.

Entre os ácidos mais utilizados estão:

 

ácido glicólico, que é indicado para renovação celular e clareamento de manchas;

ácido salicílico, ideal para peles oleosas e acneicas por sua ação anti-inflamatória e seborreguladora;

ácido retinóico, muito usado para tratar acne e sinais de envelhecimento.

 

Outros exemplos incluem o ácido mandélico e o ácido tricloroacético (TCA), usado em peelings médios a profundos para tratar cicatrizes e rugas mais marcadas.

É fundamental que o peeling químico seja realizado por um profissional habilitado, com indicação adequada para o tipo de pele e acompanhamento pós-procedimento.

3. Peeling enzimático

 

O peeling enzimático é um tipo de esfoliação que utiliza enzimas naturais — geralmente extraídas de frutas como abacaxi (bromelina) ou mamão (papaína) — para promover a renovação celular de forma suave e controlada.

Ao contrário dos peelings físicos e químicos, ele não causa atrito nem utiliza ácidos agressivos, o que o torna ideal para peles sensíveis, reativas ou com rosácea.

Por ser um peeling superficial e gentil, é ótimo para manter a pele saudável e luminosa, sendo uma excelente opção para quem quer resultados leves e progressivos sem descamação visível.

 

4. Peeling com laser

O peeling com laser é um procedimento mais avançado que utiliza feixes de luz (como o laser de CO? fracionado ou Erbium) para remover as camadas superficiais da pele ou estimular o colágeno em camadas mais profundas.

Dependendo do tipo de laser e da intensidade, ele pode atuar como um peeling superficial, médio ou profundo. É muito eficaz para tratar manchas profundas, cicatrizes de acne, rugas, linhas de expressão e para melhorar a firmeza da pele.

 

Ele exige um tempo de recuperação maior, que pode variar de alguns dias a semanas. Após o procedimento, é comum haver vermelhidão, inchaço e descamação. Os resultados costumam ser mais visíveis e duradouros, e o procedimento deve ser feito por dermatologistas ou médicos especializados.

5. Peeling amazônico

O peeling amazônico é uma abordagem mais natural, inspirada nos ativos da flora da Amazônia brasileira. Ele combina ingredientes como argilas, óleos essenciais, extratos vegetais e enzimas naturais, buscando renovar a pele de forma suave e ao mesmo tempo nutritiva.

 

Pode conter ativos como copaíba, açaí, murumuru, andiroba, entre outros, que têm propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e regeneradoras. É considerado um tratamento mais leve, com foco na revitalização da pele.

Feito o peeling com seu médico de confiança, é importante que você evite sol por alguns dias, use protetor solar e as demais recomendações médicas, combinado?

FONTE/CRÉDITOS: Jcnet
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