Um jovem foi violentamente agredido por mais de dez pessoas na madrugada deste domingo (13), na avenida Getúlio Vargas, em Bauru, segundo denunciou em redes sociais o Coletivo Existir. De acordo com a postagem do presidente do grupo LGBTQIA+, Anderson Leno Barbosa, o ataque foi motivado por homofobia.
Bruno Unikowsky sofreu fraturas e precisou se esconder em um matagal para escapar dos agressores, acrescentou. Mesmo gravemente ferido, ele conseguiu anotar a placa do carro usado pelos agressores, o que pode ser fundamental para a identificação dos responsáveis.
Em nota pública, o Coletivo Existir repudiou o que classificou como uma "violência brutal e covarde" e exigiu investigação rigorosa por parte das autoridades. A entidade também lembrou que homofobia é crime e não pode ser tolerada. “Esse crime não é isolado. É reflexo de uma sociedade que ainda silencia diante da LGBTfobia”, diz o texto.
Anderson Leno Barbosa pede a moradores e comerciantes da região da avenida Getúlio Vargas que possuam câmeras de segurança para verificar imagens que ajudem a esclarecer o caso. O coletivo garante que todas as informações recebidas serão tratadas com sigilo e responsabilidade.
“Existir não pode ser um risco”, afirma a nota. O grupo presta solidariedade à vítima e reforça o compromisso de combater atos de ódio. Com duas costelas e um dedo quebrados, Bruno Unikowsky está internado no Hospital de Base de Bauru, na companhia da mãe, que reside na cidade.
Assim que receber alta, ele registrará boletim de ocorrência. A advogada Amanda Bassoli, que preside o Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual de Bauru (Cads), já colocou a entidade à disposição para acompanhar o registro no plantão da Polícia Civil, além de acionar autoridades, se necessário.
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